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Metrô demite funcionários após ‘paralisação surpresa’ em 12 de outubro

Companhia alega que a ação no dia 12 de outubro prejudicou o serviço em 49 estações no dia 12; sindicato afirma que medida é injusta e retaliação à greve

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 out 2023, 19h27
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Estação Sacomã, da Linha 2-Verde (Metrô SP/Divulgação)
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O Metrô de São Paulo decidiu nesta terça-feira (24) punir nove funcionários alegando faltas graves pela paralisação sem aviso prévio no dia 12 de outubro, que prejudicou o serviço em 49 estações, segundo a companhia.

Dentre os metroviários punidos, cinco foram demitidos, um foi suspenso por 29 dias e outros três foram “suspensos sem remuneração”, por terem estabilidade sindical, incluindo diretores e o vice-presidente do Sindicato dos Metroviários. Esses ainda devem ser submetidos a inquérito perante o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), segundo a empresa. 

A “paralisação surpresa” durou cerca de três horas e teve interrupção total nas linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 15-Prata e operação com velocidade reduzida na Linha 2-Verde. O motivo foi um protesto dos metroviários sobre advertências recebidas por funcionários da Linha 2-Verde, que eles consideraram inadequadas.

O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de SP afirmou que as demissões são injustas e em retaliação à greve realizada no dia 3 de setembro contra os planos de privatização do governo estadual.

“A decisão do Metrô foi baseada em provas compostas por imagens, áudios e relatórios que indicaram a conduta irregular dos nove profissionais. A direção da Companhia avaliou que a paralisação atendeu apenas a interesses privados e descumpriu a legislação por ter sido implementada sem aviso prévio e sem qualquer autorização neste sentido pela assembleia da categoria dos metroviários”, justificou a empresa. 

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O sindicato ainda informou que uma nova assembleia, nesta quarta-feira (25), será feita para definir as ações da categoria em relação às demissões.

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