O Sindicato dos Metroviários divulgou um comunicado informando que a categoria pretende aderir a uma greve a partir de 1º de julho. Segundo a categoria, a empresa pretende reduzir adicional de horas extras de 100% para 50% e não reajustar salários e benefícios, entre outras mudanças.
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O comunicado diz que, em assembleia online, 90,42% (2.265 pessoas) do sindicato votaram a favor da decretação do estado de greve e realização de nova assembleia no dia 30 de junho para definir os rumos da paralisação. A greve pode afetar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.
A nota lembrou o falecimento do diretor do sindicato Armando Ramos Norberto, por Covid-19, no dia 17 deste mês. “Os metroviários são trabalhadores essenciais, não pararam durante a pandemia prestando um serviço fundamental à população […] Por isso, estão mais expostos”, acrescenta. Na quarta-feira (24), o sindicato informou que há 130 casos confirmados de Covid-19 entre trabalhadores e 78 suspeitas.
A VEJA SP contatou o Metrô sobre a paralisação, mas a empresa ainda não se pronunciou.
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