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Mesmo sem apoio da Prefeitura, blocos sairão às ruas no fim de semana

Manifesto publicado por coletivos destaca que blocos desfilarão no sábado e domingo "exercendo seu direito legitimo de manifestação cultural"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 jul 2022, 12h43
Carnaval de rua de São Paulo.
Carnaval de rua de São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil/Reprodução)
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Mesmo após o cancelamento do Esquenta Carnaval pela Prefeitura de São Paulo, que ocorreria neste sábado (16) e domingo (17), alguns blocos de rua devem sair às ruas neste fim de semana. Em nota divulgada por coletivos que representam os grupos, eles afirmam que irão desfilar “exercendo seu direito legitimo de manifestação cultural garantido pela Constituição”.

+ Cancelamento de Carnaval é balde de água fria em blocos de rua

O manifesto, assinado pelo Fórum dos Blocos, Arrastão dos Blocos e Comissão Feminina do Carnaval de Rua, além de 36 blocos, destaca a “falta de diálogo” entre a Prefeitura e o setor, e destaca que “o Carnaval de rua impacta na arrecadação de impostos e colocou São Paulo como uma das cidades mais procuradas pelos turistas que aqui chegam em busca de um Carnaval de rua plural, democrático, divertido e organizado”.

“Tanto no Carnaval de abril, quanto agora em julho, são momentos extraordinários, que exigiam da política pública outra solução. Mas nesta gestão, como todas as outras, quem tem a última palavra é na realidade a empresa patrocinadora. Em dois anos de hiato carnavalesco sobrou abandono do setor cultural, na qual o Carnaval de rua se encontra, e faltou soluções pensadas em conjunto, administração pública e seus carnavalescos em prol da linguagem do Carnaval que pode e deve ser pensada o ano todo, e não somente como um evento que se liga e desliga”, acrescentam os grupos na nota.

Reportagem da Vejinha mostrou que a notícia do cancelamento do Esquenta Carnaval caiu como um balde de água fria para o setor, que já se organizava para o festejo fora de época que serviria como uma compensação aos dois anos sem folia de rua na cidade de São Paulo, por conta da pandemia da Covid-19. A justificativa da gestão de Ricardo Nunes (MDB) foi a falta interesse de empresas em patrocinar o evento.

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