Responsável por colocar Pinheiros na rota do público playboy, o agitado Gràcia ganhou, um mês atrás, um irmão caçula. No imóvel vizinho, foi inaugurado o já concorrido Menys (“menos”, em catalão), uma versão menor e mais exclusivista da casa pioneira.
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Na porta, uma hostess usa critérios de reserva de mesa para selecionar os clientes. Divididos em dois andares, os recortados ambientes seguem a linha lounge, com acomodação em sofás e mesas baixas. No piso superior, destaca-se um deque ao ar livre aberto aos fumantes com vista para o prédio do Instituto Tomie Ohtake. Assim como no Gràcia, a ambientação remete a Barcelona e inclui antigos pôsteres e um colorido painel do catalão Néstor Neyret, que veio ao Brasil especialmente para fazer o trabalho.
Martínis moderninhos embalam os flertes e bate-papos, a exemplo do bacassis (R$ 22,00), acertada combinação de vodca, uva thompson e manjericão. Confira também o suave martíni da casa (R$ 27,00). Nele, a vodca recebe a companhia de lichia, limão-siciliano e do licor espanhol Cuarenta y Tres. O curioso: além da taça cheia, 50 mililitros a mais do drinque vêm à parte, numa garrafinha que permanece resfriada dentro de um copo com gelo.
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Quem preferir uma cerveja long neck (Itaipava Premium) paga doídos R$ 9,00. Uma seleção de catorze tapas compõe as sugestões para beliscar. Prove a tenra lula à provençal (R$ 16,00, quatro unidades), com um toque de maracujá, e o mexilhão na própria concha gratinado com creme de camarão e farinha de rosca (R$ 27,00, quatro unidades).
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