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Médico que atuava na linha de frente contra a Covid-19 é morto no Guarujá

O infectologista Rodolfo Enrique Postigo Castro e sua família foram assaltadas por dois criminosos; ele levou dois tiros no peito

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h50 - Publicado em 2 ago 2021, 11h35
A imagem mostra Rodolfo, em uma maratona, correndo em uma rua. Ele está de boné e roupas esportivas.
Na linha de frente: Rodolfo Castro atuava como médico infectologista e foi morto no último sábado (Reprodução Instagram/Veja SP)
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O médico infectologista Rodolfo Enrique Postigo Castro morreu durante um assalto no último sábado (31), no Guarujá, litoral de São Paulo. Ele atuava na linha de frente no combate à Covid-19 nos hospitais da região onde morava, Tatuí e Itapetininga. Junto com sua família, havia descido ao litoral para passar um dia na praia.

O crime aconteceu no período da tarde, próximo das 15h. Castro e seus familiares foram abordados por duas pessoas em um píer na praia do Perequê. A dupla, além de levarem objetos das vítimas, dispararam duas vezes contra o médico no peito. Os parentes do infectologista conseguiram identificar o responsável pelos tiros, um menor de idade de 17 anos que dias antes havia sido apreendido pelas autoridades por porte ilegal de armas e liberado em seguida.

O caso foi registrado como latrocínio pela polícia. As investigações mostram até o momento que os dois responsáveis pelo crime utilizaram um motocicleta na ação. Rodolfo Castro tinha 60 anos e foi velado e enterrado no último domingo (1º) em sua cidade, Tatuí.

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No píer em que aconteceu o homicídio, moradores da região escreveram uma mensagem de protesto. “1ª vítima fatal (médico) dos constantes assaltos! Descanse em paz”.

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Por meio de nota, a Unimed Sul Paulista lamentou a perda e manifestou repúdio à violência urbana. “Dr. Rodolfo foi mais uma vítima da violência urbana em novo episódio que ceifa vidas e que não podemos aceitar sem indignação. Os cooperados da Unimed Sul Paulista não se conformam com a perda precoce deste médico infectologista, pessoa importantíssima na linha de frente, que angariava cada vez mais respeito e admiração da equipe de trabalho e de seus pacientes”.

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