Se vivo, no próximo 9 de abril, o humorista Amancio Mazaroppi faria 100 anos. Depois de uma breve carreira no circo, no teatro e no rádio, Mazzaropi chegou ao cinema na década de 50 e consagrou personagens como o Jeca, Pedro Malazartes e outros que representam o homem do interior. O artista também foi alvo de estudos de Paulo Emílio Salles Gomes e Jorge Ferreira. Seu trabalho no cinema nacional é considerado tão importante quanto o de Glauber Rocha e José Mojica Marins, o Zé do Caixão. Para comemorar a data, a Cinemateca e a Biblioteca Roberto Santos realizam mostras para relembrar seu trabalho no cinema.
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Na Cinemateca a mostra Centenário de Mazzaropi apresenta algumas pérolas do humorista, como “Sai da Frente” , “Nadando em Dinheiro” (ambas de 1952) e “Canudinho” (1953) – todas rodadas pela Companhia Vera Cruz – além de “As Aventuras de Pedro Malazartes” (1960).
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O destaque da mostra fica por conta da sessão Mazzaropi Restaurado, que apresenta outros quatro títulos de maior importância na carreira do ator e diretor, “Zé Periquito” (1961), “O Lamparina” (1963), “O Corintiano” e “O Puritano da Rua Augusta” em versões restauradas. Cada ingresso custa R$ 8,00.
Já na Biblioteca Roberto Santos, a mostra Mazzaropi Cem Anos conta com uma seleção semelhante, mas com suporte em DVD e exibições gratuitas.
Para mais detalhes sobre as exibições na Cinemateca, clique aqui; sobre os filmes na Biblioteca Roberto Santos, a programação completa está aqui.