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Evangélica, Marta Costa defendeu abertura de igrejas na quarentena

A vice de Andrea Matarazzo não tem pretensão de assumir alguma secretaria em uma futura gestão, mas quer ajudar na área social

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 17h28 - Publicado em 2 out 2020, 00h40
Marta Costa, apoiada em um corrimão dourado, com uma roupa branca e sorrindo para a câmera
 (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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Depois de três mandatos como vereadora, a deputada estadual de segunda legislatura Marta Maria Freire da Costa, 63, foi anunciada na segunda posição da chapa de Andrea Matarazzo. Evangélica e ligada à Igreja Assembleia de Deus, ela recentemente criou um Projeto de Lei para liberar os templos religiosos das regras rígidas da quarentena. A medida não foi a votação. Sem pretensão de assumir alguma secretaria em uma futura gestão na cidade, Marta quer ajudar na área social.

A senhora foi autora de um projeto recente para considerar os templos religiosos atividades essenciais. Não temia a contaminação dos fiéis?

As pessoas, de qualquer religião, vão aos templos como um ato de fé. Num momento difícil como a pandemia, quando elas precisavam de fé, nossos templos estavam fechados.

O motivo alegado pelas autoridades é o risco das aglomerações.

Concordo que não deveria haver reuniões grandes, o que não estamos fazendo até hoje, Mas a igreja está aberta para auxiliar. Fazemos muitas distribuições de cestas básicas, temos um assistencialismo muito grande. Tivemos muita dificuldade.

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Outro projeto apresentado foi sobre a publicidade infantil. Sobre propaganda, qual sua avaliação da possível flexibilização da Lei Cidade Limpa na capital?

Sou contra. Eu era vereadora quando votamos a lei, que foi muito boa para a nossa cidade. Foi uma maravilha começar a viver sem as propagandas pesando nas nossas vidas. Foi um projeto amplamente discutido e reconhecido mundialmente. É uma judiação isso voltar.

Marta Costa e Andrea Matarazzo
(Alexandre Battibugli/Veja SP)

Qual será sua atuação na cidade, em caso de vitória da chapa do PSD?

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Não falamos em exercer nenhum cargo, mas por eu ser evangélica, trabalho na ação social. Tenho meu foco na pessoa, no ser humano. Não poderia atuar em nada, mas atuar em tudo, entendeu?

Não.

Posso atuar fiscalizando, ver se tudo está correndo como o planejado.

Quais os principais problemas da cidade atualmente?

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O desemprego é o que mais está incomodando nosso povo. O que a gente mais tem que correr atrás é nisso.

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Publicado em VEJA São Paulo de 07 de outubro de 2020, edição nº 2707

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