Avatar do usuário logado
OLÁ,
Continua após publicidade

Garoto que comeu marmita envenenada em Itapevi continua internado

"Ele não reconhece a família, não fala mais e sente muita dor, muito desconforto", falou o pai da criança

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 set 2020, 16h19 - Publicado em 7 set 2020, 16h12
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Flavio Araújo, pai do menino de 11 anos que foi internado após comer uma marmita envenenada em Itapevi, na Grande São Paulo, teve um pedido de transferência de hospital negado. O garoto está no Hospital Geral Pirajussara, em Taboão da Serra, desde o dia 22 de julho.

    Segundo Flavio, o garoto não ainda não apresentou melhoras do quadro de envenenamento e não tem suporte de um neurologista. “Estou no hospital desde o dia 22 de julho. Sou eu que monitoro a febre dele. A medicação que dão não dá conta do estado de saúde. Ele não reconhece a família, não fala mais e sente muita dor, muito desconforto. Ele precisa de algum outro especialista para melhorar”, disse ao G1.

    O pedido de transferência foi feito Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross), mas foi negado pela Secretaria de Saúde Estado de São Paulo que, por meio de uma nota, informou que “não há recomendação médica neste momento para transferência” e que “a criança é acompanhada por equipe multidisciplinar, envolvendo inclusive a área de neurologia, além de pediatria, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e o serviço social.”

    Entenda o caso

    A Polícia Civil investiga o caso de marmitas envenenadas em Itapevi. Dois homens que comeram a comida morreram em julho deste ano. Além deles, o menino de 11 anos e a namorada do pai dele, de 17, foram internados. A garota já teve alta.

    A perícia encontrou veneno de rato nas marmitas e a polícia trabalha com a hipótese de vingança. Uma das vítimas fatais teria se envolvido em uma briga com um homem ainda não identificado. Os homens que morreram são José Luiz de Araújo Conceição, de 61 anos, que estava nas ruas há cinco anos, e Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, de 37 anos.

    Continua após a publicidade
    Publicidade
    Publicidade