Marcos Pontes é eleito senador por São Paulo
Ex-ministro de Ciência e Tecnologia de Bolsonaro desbancou Márcio França (PSB), que ficou em segundo lugar
Com 100% das urnas apuradas, o astronauta Marcos Pontes (PL) é eleito senador pelo estado de São Paulo, com 10 714 913 de votos, que representam 49,68% do total. Márcio França (PSB) ficou em segundo lugar, com 7 822 518 (36,27%). Edson Aparecido recebeu (MDB) recebeu 1 655 224 (7,67%) votos e ficou em terceiro lugar.
Marcos Pontes é ex-ministro de Ciência e Tecnologia e faz parte da chapa de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo de São Paulo.
+ Eleições: 508 urnas foram substituídas no estado de São Paulo
+ Mesária se recusa a cumprimentar Haddad em seção eleitoral
+ Rodrigo Garcia (PSDB) é o primeiro candidato a governador a votar
+ Escola onde Tarcísio votou fica a 400 metros de onde ele diz morar
Pontes tem 59 anos, é militar da reserva e engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), e foi o primeiro brasileiro a ir para o espaço, em 2006. Depois disso, fez sucesso com a venda de livros, realização de palestras e serviços de coaching.
Em 2018, Jair Bolsonaro (PL) o chamou para ser ministro de Ciência e Tecnologia poucos dias após ser eleito presidente da República. O astronauta ocupou o cargo até 30 de março deste ano, quando saiu para disputar o Senado por São Paulo. Enquanto ocupava o cargo, Pontes atuou em projetos de ensino profissionalizante para diminuir desemprego entre jovens para reduzir a taxa de desemprego.
O candidato também foi ‘garoto-propaganda’ dos “travesseiros da Nasa” produzidos pela empresa catarinense Marcbrayn, que estampava uma imagem do astronauta em seus produtos.
O resultado surpreende porque, ao longo dos últimos meses, as pesquisas Datafolha e Ipec mostravam Márcio França liderando a disputa e Marcos Pontes em segundo lugar.
Ele vai ocupar a vaga que atualmente pertence a José Serra (PSDB), cujo mandato termina neste ano. Ele conocrre a deputado federal. São Paulo tem como representantes no Senado ainda Mara Gabrilli (PSDB) e Giordano (MDB), com mandatos até 2027.
