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OLÁ,

Marcelo Pesseghini contou a colegas que havia matado a família

Amigos da escola prestaram depoimento à polícia. Revelação foi feita minutos antes da aula começar

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 1 jun 2017, 17h35 - Publicado em 21 ago 2013, 17h28
Chacina na Brasilândia - Capa - Edição 2335
Chacina na Brasilândia - Capa - Edição 2335 (Reprodução/)
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Dois colegas de sala do adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, principal suspeito de matar os pais, a avó e a tia-avó, afirmaram à polícia que ele contou no dia do crime que havia assassinado os familiares.

A suposta confissão aconteceu minutos antes das aulas começarem. Os dois colegas prestaram depoimento ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acompanhados pelos pais.

A um dos amigos, Marcelo teria confessado a morte do pai e da mãe e ao outro, da avó e da tia-avó.

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Nesta quarta (21), o delegado Itagiba Franco informou que o depoimento dos meninos foi fundamental para as investigações. Hoje, um vizinho da família foi ouvido pela polícia. A médica do garoto deve prestar depoimento na quinta-feira.

 

Tese

Mais dois indícios reforçam a tese da polícia de que Marcelo Pesseghini, de 13 anos, teria sido o responsável pela chacina familiar na Vila Brasilândia. Além dos 350 reais, uma muda de roupa e cinco rolos de papel higiênico, o adolescente carregava em sua mochila o cartão de aposentadoria da Caixa em nome da avó Benedita, de 65 anos. Os investigadores acreditam que ele planejava sacar dinheiro com o tal cartão.

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Entre os mais de 30 depoimentos colhidos até agora pelo DHPP, um deles deu exatidão do que a polícia acredita ser a cronologia do crime. Um vizinho músico, que costuma trabalhar de madrugada, declarou que ter ouvido cinco disparos entre meia-noite e 1h da madrugada.

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