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Rio: Marcelo Crivella é preso a 9 dias de terminar mandato

O prefeito se disse vítima de perseguição política e afirmou que, em seu governo, combateu a corrupção

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 dez 2020, 09h32
Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro
Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro (Tânia Rego/ Agência Brasil/Divulgação)
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Marcelo Crivella (Republicanos), prefeito do Rio de Janeiro, foi preso na manhã desta terça-feira (22) furante operação entre o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e da Polícia Civil.

A ação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga suposto esquema de corrupção no pagamento de propina para liberação de contratos da prefeitura da cidade, conhecido como “QG da Propina”.

Crivella chegou à Cidade da Polícia por volta das 6h30. Em declarações feitas à imprensa, antes de entrar na Delegacia Fazendária, o prefeito se disse vítima de perseguição política, afirmou que, em seu governo, combateu a corrupção e afirmou querer justiça.

Na ação também foram presos o empresário Rafael Alves, o delegado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, além dos empresários Adenor Gonçalves dos Santos e Cristiano Stockler Campos, da área de seguros. O ex-senador Eduardo Lopes também é alvo, mas não foi encontrado em casa.

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Os presos participam de audiência de custódia às 15h no Tribunal de Justiça.

O prefeito foi preso a 9 dias de terminar seu mandato. O vice-prefeito, Fernando Mac Dowell morreu em 2018 e, por isso, quem assume os últimos dias da administração municipal é Jorge Felippe (DEM), presidente da Câmara de Vereadores do Rio.

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