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Manifestações terão policiamento reforçado nesta sexta-feira (28)

Secretário disse que efetivo irá impedir bloqueios em rodovias, vias centrais, como marginais e Corredor Norte-Sul, e acessos aos aeroportos

Por Estadão Conteúdo
27 abr 2017, 15h28
Polícia - viaturas
Secretário de Segurança acredita que os atos serão pacíficos e não haverá confronto com a polícia (Fernando Neves/Futura Press/Folhapress/Veja SP)
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O policiamento será reforçado em São Paulo nesta sexta-feira (28) por causa da greve geral. O secretário da Segurança Pública, Mágino Alves, afirmou que o efetivo irá impedir bloqueios em rodovias, vias centrais como marginais e Corredor Norte-Sul, e acessos aos aeroportos. “Uma coisa é você interditar uma rua secundária; outra é fechar uma via de grande importância para uma cidade. A interdição das estradas também é impossível. Não há permissivo para este tipo de ação”, disse ele.

O secretário se reuniu nesta quinta-feira (27) com os comandos de policiamento para discutir as ações que serão tomadas neste dia. Porém, não detalhou a quantidade, nem como deverá agir o efetivo policial. Ele acredita ainda que os atos serão pacíficos e que não haverá confronto com a polícia. “Vamos usar o policiamento reforçado em todo o Estado. Estamos preparados para atender a todos os tipos de demandas. O equipamento será o mesmo utilizado para o controle de distúrbios civis”, ressaltou.

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) pretende fechar os acessos aos aeroportos de Congonhas, na Zona Sul, e de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Segundo Mágino Alves, o objetivo é garantir o direito de ir e vir. “Vamos manter a ordem pública, permitindo que aqueles que desejam se manifestar no dia da paralisação façam isso com tranquilidade, e aqueles que querem manter a rotina diária também tenham os direitos respeitados. Isso ficou acordado com os sindicatos”, destacou.

Diversas categorias e centrais sindicais já anunciaram que realizarão paralisações e manifestações nesta sexta-feira contra as reformas da Previdência e trabalhista.

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Sobre os protestos em direção à residência do presidente Michel Temer, em Pinheiros, na Zona Oeste, o secretário Mágino Alves acrescenta que serão criados bloqueios nas proximidades para impedir a chegada do grupo. “Bloqueios são estudados conforme a movimentação dos manifestantes”, completou. Ainda segundo o secretário, vias centrais que forem interditadas deverão ser imediatamente desbloqueadas.

Em São Paulo, um protesto organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo está marcado para as 17 horas no Largo da Batata, na Zona Oeste da capital paulista. Mais cedo, ao meio-dia, haverá protesto na Avenida Paulista. E às 15 horas, professores municipais realizarão uma assembleia e na sequência farão protesto em frente à Prefeitura Municipal, no Viaduto do Chá, na região central. “Nesses locais é comum que tenham manifestações. Vamos trabalhar no sentido de que elas possam ocorrer. Os acessos aos aeroportos são vias que não podem sofrer este tipo de interdição. Se a via for interditada, nós vamos solicitar que ela seja desobstruída”, destacou.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nivaldo Restivo, o diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais, Emygdio Machado Neto, e o diretor do Departamento de Polícia Judiciário da Macro São Paulo, Albano David Fernandes, participaram da reunião com o secretário Mágino Alves, na manhã desta quinta-feira (27).

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