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‘Estamos em guerra pela vida’, diz governo sobre protesto contra fase vermelha

Caminhoneiros bloquearam Marginal Tietê na manhã desta sexta-feira (5) contra medidas mais duras da quarentena

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 mar 2021, 10h01 - Publicado em 5 mar 2021, 09h35
Marginal Tietê
Marginal Tietê (Clayton de Souza/AE/Veja SP)
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Na manhã desta sexta-feira (5), um grupo de caminhoneiros fez um protesto na Marginal Tietê contra as medidas de endurecimento da quarentena em São Paulo por causa da Covid-19. À meia-noite, todo o estado entra na fase vermelha. Os manifestantes chegaram a bloquear as pistas expressa, central e local.

O protesto teve início às 5h30 da manhã na Rodovia Castello Branco. Às 6h, o congestionamento nas marginais e na Castello já chegava a 10 quilômetros. A Polícia Militar e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estavam no local.

Em entrevista à TV Globo, a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, disse que não há como São Paulo não regredir para a fase vermelha no momento mais crítico da pandemia.

“Não há hipótese de não ter fase vermelha. (…) Nós tivemos o maior aumento de internações em leitos de UTI Covid desde o início da pandemia e não é somente de idosos, é de jovens, de adultos. Todos estão adoecendo e nós não teremos leitos para a população se nós não fizermos a nossa parte”, afirmou a secretária.

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“Não é uma discussão de flexibilização neste momento. Estamos em uma operação de guerra, uma guerra pela vida. A discussão é: só podemos operar com o mínimo necessário para manter as cidades funcionando”, disse.

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