Avatar do usuário logado
OLÁ,
Continua após publicidade

MAM exibe coleção que reinaugurou seu acervo na década de 60

Museu apresenta todas as obras do colecionador Carlo Tamagni, com destaques para Tarsila do Amaral, Volpi e Livio Abramo

Por Jonas Lopes
Atualizado em 5 dez 2016, 17h29 - Publicado em 6 jan 2012, 23h50
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Fundado em 1948 pelo empresário Ciccillo Matarazzo, o Museu de Arte Moderna quase foi extinto pelo próprio criador, no início dos anos 60. Matarazzo resolveu transferir toda a coleção para o então recém-nascido MAC-USP. Apenas por esforços de alguns conselheiros o MAM conseguiu sobreviver, mas sem acervo nem sede. A recuperação começou em 1966, com a morte do colecionador Carlo Tamagni e a doação de 81 obras. Dois anos depois, o museu ganhou um novo espaço, no Parque do Ibirapuera. Agora, a exposição “O Retorno da Coleção Tamagni” apresenta, a partir de sexta (13), o grupo completo de peças que garantiu o recomeço de uma das principais instituições paulistanas. A coleção só havia sido exibida na íntegra em 1968, numa mostra no Conjunto Nacional.

    + Instituto Tomie Ohtake faz 10 anos

    + Exposições imperdíveis em 2012

    Entre os destaques estão ícones modernistas como Tarsila do Amaral, Volpi e Livio Abramo. Aldo Bonadei marca presença com “Núcleo”, de 1945, uma natureza-morta influenciada pelo francês Paul Cézanne (1839-1906). Trabalhos contemporâneos são postos em diálogo no espaço expositivo. Caso da barulhenta instalação “Totó Treme-Terra”, do coletivo Chelpa Ferro ou de um cavalete de vidro cravejado de tiros assinado por Marcelo Cidade, referência aos suportes elaborados por Lina Bo Bardi e usados para expor pinturas nos primórdios do Masp, posteriormente abandonados. “Juntar essas facetas tão diversas nos ajuda a fazer uma ampla reflexão acerca da história do MAM”, diz Felipe Chaimovich, curador ao lado de Fernando Oliva.

    Publicidade

    Publicidade