O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e o seu filho Flávio não estão mais na lista na internet da Interpol (polícia internacional). Eles estavam entre os procurados desde 2010. Caso saíssem do Brasil, poderiam ser presos em qualquer um dos 188 países onde a a organização atua .
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Ao blog do jornalista Fernando Rodrigues, Maluf disse que deixou a lista há “duas ou três semanas”. “Estou fora do mensalão, fora do petrolão, fora da Lava Jato, não estou no Panama Papers e votei a favor do impeachment. Agora, saí da lista vermelha da Interpol. Só falta o papa Francisco me canonizar”, disse. Procurado por VEJA SÃO PAULO, a assessoria de imprensa do deputado confirmou a informação sobre a saída da lista, porém, disse que ele não se pronunciaria sobre o assunto.
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Maluf foi condenado pela Justiça de Nova York pelo desvio de dinheiro público. A quantia teria sido enviada para uma conta na cidade dos Estados Unidos e depois a outros países. Ele nega as acusações.
No mês passado, a justiça francesa condenou o ex-prefeito de São Paulo, sua esposa e seu filho a três anos de prisão por lavagem de dinheiro ocorrida entre 1996 e 2005. A sentença determinou ainda o confisco de 1,8 milhão de euros em contas da família. Os três deverão pagar multas que somam 500 000 euros. (com Estadão Conteúdo)