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Madrasta de Isabella Nardoni nega ação do sogro na morte da menina

De acordo com testemunha, Antonio Nardoni orientou filho e nora a simularem acidente em 2008; advogado diz que relato não pode incriminar seu cliente

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 13h43 - Publicado em 9 dez 2014, 07h45
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  • A madrasta da menina Isabella Nardoni, Anna Carolina Jatobá, negou a participação do sogro, o advogado Antônio Nardoni, no assassinato da enteada, em 2008. Ao seu advogado, o criminalista Roberto Podval, ela refutou a versão de nova testemunha que afirma que o avô paterno da menina teria orientado o casal a simular um acidente, atirando a criança da janela do apartamento onde moravam na Zona Norte de São Paulo.

    + Funcionária de prisão diz que avô sugeriu encobrir morte de Isabella Nardoni

    A acusação contra o sogro foi divulgada no Fantástico, após uma funcionária do Presídio de Tremembé, no interior paulista, onde Anna Carolina cumpre pena de 26 anos e 8 meses, ter prestado depoimento no Ministério Público Estadual (MPE). Ela disse que ouviu Anna Carolina falar que foi orientada pelo sogro a jogar a menina pela janela do prédio.

    “Isso para mim é fofoca. Acho que ela foi, no mínimo, leviana. Já estamos com uma procuração para entrar no caso e a responsabilizar (a testemunha) pelo que ela afirmou”, disse Podval. “Ela falou que ouviu a Anna Carolina falar isso e minha cliente nega.”

     

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    “É uma acusação feita publicamente, em rede nacional, sem fundamento e prova nenhuma. Esses assuntos são sérios, e essa pessoa, que não sabemos quem é, pode ser responsabilizada criminalmente”, disse o advogado da família Nardoni.

    Crime: a morte de Isabella Nardoni

    Ainda de acordo com Podval, o relato da testemunha não pode incriminar o avô de Isabella. “O depoimento é de uma pessoa que disse que trabalhou no presídio e teria ouvido Anna Carolina dizer isso. É pouco.”

    Segundo a funcionária da prisão, Anna Carolina teria ligado para o avô da vítima dizendo que tinha matado Isabella após uma série de agressões. Ela e o pai da menina, Alexandre Nardoni, condenado a 31 anos pelo assassinato da filha, teriam ido ao supermercado, com Isabella, e ficado nervosos quando o cartão não funcionou.

    Na volta para casa a menina foi agredida “porque ela não parava de encher o saco”, segundo a testemunha. Anna Carolina ligou para o sogro, que teria sugerido simular acidente para acobertar a morte da menina. Antônio não respondeu às ligações da reportagem e também não foi encontrado em seu escritório, na Zona Norte da capital. (Estadão Conteúdo).

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