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Mackenzie expulsa aluno que ameaçou matar negros

Insultos gravados pelo estudante Pedro Baleotti, de 25 anos, no segundo turno das eleições viralizaram na internet e geraram uma série de protestos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 jan 2019, 12h58 - Publicado em 10 jan 2019, 12h54
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  • A Universidade Presbiteriana Mackenzie expulsou o aluno que ameaçou matar negros e pessoas de camiseta vermelha em um vídeo que gravou no dia da eleição presidencial de 2018, em 28 de outubro. O estudante de direito Pedro Baleotti, de 25 anos, publicou a gravação quando estava indo votar. No vídeo, no qual aparecia a camisa do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), o estudante disse: “Tá vendo essa negraiada? Vai morrer! Vai Morrer”. Esses insultos foram dirigidos a duas pessoas negras que passavam por ele de moto no trânsito.

    Na mesma gravação, Baleotti afirmava ainda estar “indo votar ao som de Zezé, armado com faca, pistola, o diabo, louco para ver um vadio, vagabundo com camiseta vermelha e já matar logo”.

    Em nota divulgada nesta quinta-feira, 10, o Mackenzie comunicou que cumpriu “os trâmites institucionais” e garantiu que o aluno expulso receberá todos os documentos quanto aos créditos cumpridos. “A instituição não coaduna com atitudes preconceituosas, discriminatórias e que não respeitam os direitos humanos”, diz o texto.

    Em outro vídeo, o estudante aparecia dentro de um apartamento manuseando uma arma de fogo e dizendo: “Capitão, levanta-te, hoje o povo brasileiro precisa de você”. Quando os vídeos vieram à tona, o Mackenzie divulgou uma nota em que repudiava as “opiniões e atitudes” do estudante. A universidade também aplicou uma suspensão preventiva de Baleotti, que também foi demitido do escritório onde trabalhava.

    Na época, o aluno disse ter sido “infeliz” no vídeo que fez. Ele virou alvo de protestos de alunos da universidade, que pediram mais rigor do Mackenzie na punição de Baleotti. O estudante de direito foi indiciado por crime racial pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância em outubro de 2018.

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