Em 1963, Ciccillo Matarazzo cedeu sua coleção particular, até então exibida no MAM, à Universidade de São Paulo. Nascia ali o Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC). Hoje, o acervo conta com cerca de 10 000 obras, se forem contabilizados os conjuntos sob guarda provisória que antes pertenciam ao ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, ao investidor Naji Nahas e ao traficante Juan Carlos Abadía. A coletiva Entre Atos 1964/68 reúne atualmente 113 delas, todas de artistas brasileiros, a exemplo de Aliança para o Progresso, de Marcello Nitsche. “O acervo é o coração pulsante de um museu”, acredita a diretora Lisbeth Rebollo Gonçalves. Infelizmente, a pequena sede na universidade não permite voos altos. Por isso, o MAC terá uma nova casa, com inauguração prevista para setembro: o antigo prédio do Detran, no Ibirapuera.
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Acervo do Museu de Arte Contemporânea
Museu conta com cerca de 10 000 obras, se forem contabilizados os conjuntos que antes pertenciam a Edemar Cid Ferreira, Naji Nahas e Juan Carlos Abadía
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