Embora tenha nascido no Rio de Janeiro e passado boa parte da vida por lá, Antonio Carlos Bernardes, o Mussum, possuía raízes paulistanas. Ele morou, casou-se e morreu na capital, em decorrência de problemas no coração — foi enterrado em 1994 no cemitério Congonhas. Vários momentos de suas andanças pela metrópole, como o início da carreira, na Rádio Record, em 1963, estão no recém-lançado livro Mussum Forévis — Samba, Mé e Trapalhões (Editora LeYa, 432 páginas, 49,90 reais), do jornalista Juliano Barreto.
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Além do humor, o artista fez fama na música. Ganhou discos de ouro com Os Originais do Samba, produziu três álbuns-solo, foi diretor de harmonia da Mangueira e assinou a trilha sonora de filmes dos Trapalhões. Ainda hoje, seus bordões no programa, como “cacildis”, estampam camisetas e inspiram até marca de cerveja, como a Biritis, criada por um de seus flhos, Sandro Gomes.