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Líder comunitário diz que não sabia da ida de Tarcísio a Paraisópolis

Agenda de Tarcísio na comunidade foi interrompida por tiros nesta segunda-feira (17)

Por Hyndara Freitas
17 out 2022, 18h01
Gilson aparece sentado em muro de concreto com comunidade de Paraisópolis ao fundo. veste jeans clara e camisa azul claro.
Gilson Rodrigues, líder comunitário e presidente da União de Moradores de Paraisópolis. (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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A Associação de Moradores de Paraisópolis não tinha conhecimento da agenda de Tarcísio de Freitas (Republicanos) na comunidade nesta segunda (17), que foi interrompida por um tiroteio. É o que afirma Gilson Machado, líder comunitário e presidente do G10 Favelas.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, Gilson diz que está em Salvador para compromissos profissionais, mas destaca que a campanha de Tarcísio não havia comunicado previamente que o político iria até o local visitar um projeto social.

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“Ficamos sabendo do ocorrido em Paraisópolis e lamentamos tudo o que aconteceu. É importante esclarecer que nós não tínhamos conhecimento de qualquer agenda de candidatos em Paraisópolis hoje e que também não fizemos convites a nenhum candidato nesse período. Paraisópolis tem uma tradição em receber candidatos, autoridades, artistas, por ser uma comunidade pacífica, organizada, um case de sucesso. Paraisopolis quer sim participar da política e conseguir fazer com que a política possa nos ajudar a transformar as nossas vidas”, falou o líder comunitário.

Tarcísio foi questionado, em coletiva de imprensa nesta tarde, se a associação de moradores sabia de sua visita. Ele respondeu que sua equipe havia dito que estava “tudo certo, tudo tranquilo” para a agenda.

A imprensa só foi comunicada deste evento no fim do último domingo (16). O secretário de Segurança Pública, general João Camilo Campos, afirmou que “houve tempo hábil” para organizar a segurança do candidato, tanto é que a Polícia Militar estava presente no local.

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