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Laudo diz que Porsche estava a 156 km/h antes de acidente no Tatuapé

Carro de luxo bateu na traseira do veículo de um motorista de aplicativo, que morreu após a colisão, na Avenida Salim Farah Maluf

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
23 abr 2024, 15h03
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  • Um laudo da Polícia Técnico-Científica revelou nesta terça-feira (23) que a velocidade média do Porsche que bateu na traseira do Sandero na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, na madrugada do dia 31 de março, estava a 156,4 km/h antes da colisão. A velocidade foi calculada pelos peritos a partir da análise das imagens de câmeras de segurança.

    Segundo o documento, obtido pelo g1, no momento da aproximação entre os veículos, o carro de luxo transitava a 114,8 km/h, enquanto o outro andava entre 38,3 km/h e 40 km/h. O limite da via é 50 km/h.

    O laudo foi requisitado pelo Ministério Público, que acompanha as investigações. O Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML) também produzirão análises sobre o caso para a Polícia Civil, como o scanner 3D (que usa drones para produzir imagens aéreas e reconstituir a cena).

    O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho conduzia o Porsche que colidiu com o veículo do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, que morreu no hospital após o acidente. Fernando teve apenas um ferimento na boca e seu colega Marcus Vinicius Machado Rocha, que estava no banco do passageiro, ficou gravemente ferido, mas recebeu alta.

    Testemunhas afirmaram que o motorista do Porsche dirigia sob o efeito de bebida alcoólica. O empresário negou.

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    A defesa de Fernando disse que não vai comentar o assunto.

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