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Latam elimina check-in para voos domésticos

Medida faz parte de projeto de digitalização do processo de embarque: passageiro poderá também despachar bagagem sozinho

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h46 - Publicado em 10 fev 2021, 15h14
Imagem do terminal do aeroporto internacional de Guarulhos
Imagem do terminal do aeroporto internacional de Guarulhos (Divulgação/Veja SP)
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A linha aérea Latam anunciou que vai eliminar o processo de check-in para voos domésticos. Os passageiros que compram passagem aérea pela nova plataforma da companhia desde o início desta semana recebem o cartão de embarque e outras informações importantes por sites e aplicativos assim que finalizam o pedido. A medida faz parte de um projeto de digitalização de todo o processo de embarque, tanto de check-in quanto de despacho de bagagem.

O cliente será notificado pela empresa caso qualquer mudança ocorra em seu voo e seu cartão de embarque é atualizado automaticamente. Também há a possibilidade de o passageiro decidir se quer receber notificações a respeito de seu voo por WhatsApp, SMS ou e-mail.

Com o processo de voos domésticos sendo feito digitalmente, a carga dos balcões de check-in da empresa nos aeroportos, já reduzida desde que as companhias aéreas começaram a cobrança pelo despacho de bagagens, diminuirá ainda mais. Entretanto, segundo Paulo Miranda, vice-presidente da empresa, não haverá corte de pessoal e, caso necessário, funcionários poderão ser deslocados para outras funções.

A Latam também vai aumentar os dispositivos para que os próprios clientes façam o despacho e a etiquetagem de suas bagagens em aeroportos no Brasil. Com esses totens de autoatendimento, é possível que o próprio passageiro etiquete e despache sua bagagem, um processo chamado de self bag drop. 

Os totens já são utilizados nos quatro aeroportos de maior movimento da Latam (Guarulhos, Brasília, Galeão e Salvador) e a aérea busca aumentar a recorrência dessa prática entre seus clientes.

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Segundo Miranda, há planos para que, em um futuro próximo, nem os totens sejam necessários: “O passageiro chegaria com seu celular e se necessário o usaria para se conectar a uma impressora no aeroporto e imprimir sua etiqueta de bagagem. A transação seria toda pelo celular. A gente já testou isso no aeroporto Santos Dumont“.

Miranda também disse que quer melhorar o gerenciamento do cliente de eventuais créditos e reembolsos por passagens não utilizadas, situação que ficou mais comum durante a pandemia. “Vamos lançar uma espécie de carteira digital que vai simplificar o uso de créditos e reembolsos de passagens também. A experiência atual não está cumprindo com essas necessidades”, admitiu. 

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