Kazu Sake Emporium é o templo dos saquês na Liberdade

Cheia de pequenos comércios e restaurantes de estilo tradicional, a Rua Tomás Gonzaga, na Liberdade, chacoalhou com a chegada do enorme e múltiplo Espaço Kazu — inaugurado três meses atrás pelos donos do Lamen Kazu, do outro lado da calçada. O novo complexo dispõe de 500 metros quadrados e dois pavimentos, pelos quais se espalham três atrações: um restaurante-café, uma franquia da rede de fast-food japonesa Go! Go! Curry e o Kazu Sake Emporium. Localizado no piso superior, esse último é um lounge com uma supercarta de saquês e shochus. No ambiente moderno, decorado com sofás, poltronas e pufes, atrai o olhar uma adega envidraçada, com dez portas e iluminação de LEDs.

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Cinquenta rótulos de saquê e mais quarenta do destilado shochu — todos japoneses — estrelam o cardápio. Pode-se partilhar uma garrafa ou prová-los em doses de 180 mililitros, servidas numa charmosa garrafa de vidro que possui uma abertura para colocar gelo e conservá-lo resfriado. Ainda assim, na visita realizada em 6 de janeiro, o saquê chegou fora da temperatura ideal. É bom preparar o bolso: cada dose custa de R$ 25,00 a R$ 260,00.

Quem não entende do assunto pode pedir auxílio à funcionária Momoko Nakamura, mestre de saquê formada no Japão. Entre suas sugestões estão o Ichinokura Mukansa Honjoso (R$ 32,00 a dose), saquê da região de Miyagi, e o shochu de arroz Taru Sengetsu (R$ 25,00 a dose), que lembra uísque no paladar. Ele vem num copo baixo, com uma esfera de gelo dentro. Do enxuto cardápio, oferecido até as 22h30, peça o maguro yamakake (R$ 18,00, individual). A saborosa receita traz cubos de atum cru cobertos por creme de cará ralado.

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