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Justiça proíbe cultos religiosos

Em época de quarentena, estabelecimentos que não cumprirem podem ser punidos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 mar 2020, 22h30 - Publicado em 20 mar 2020, 22h19
 (Divulgação/Veja SP)
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A Justiça concedeu liminar que proíbe cultos no estado de São Paulo.

O Ministério Público de São Paulo entrou com ação pedindo liminar para obrigar o governo João Doria (PSDB) e a gestão Bruno Covas (PSDB) a impedirem cultos.

Doria havia apenas dado recomendação para o fechamento. 

A decisão manda que “sejam efetivadas medidas de imediata fiscalização e aplicação das sanções administrativas/sanitárias, inclusive interdição administrativa dos estabelecimentos, se necessário, lavratura de auto de infração, imposição de multa e comunicação dos fatos à autoridade policial competente”.

“Tendo em vista a proximidade do final de semana quando se realizam a maioria dos cultos religiosos, determinar medidas administrativas urgentes para garantir a suspensão imediata dos cultos/serviços religiosos em geral, bem tomar as providências cabíveis no âmbito administrativo, sanitário e penal para que líderes religiosos, dentre os quais Silas Malafaia e Edir Macedo, não convoquem seus fiéis e seguidores para a celebração de cultos”, afirma a peça do Ministério Público.

Edir Macedo, da Igreja Universal, afirmou que o coronavírus é uma tática de Satanás. Silas Malafaia   também havia dito publicamente que não fecharia templos nem diminuiria os cultos.

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