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OLÁ,

Justiça manda prender “serial killer” por morte de 37 animais

Dalva Lina da Silva é acusada de ter se passado por protetora de animais para recolhê-los e matá-los com uma injeção no coração

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 nov 2017, 20h27
 (Divulgação/Veja SP)
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A Justiça decretou na sexta (10) a prisão de Dalva Lina da Silva, 48 anos, condenada por matar 37 cães e gatos em 2012. Conhecida como “serial killer de animais”, ela é acusada de fingir ser protetora de animais para recolhê-los e, em casa, matá-los com uma injeção no coração. 

A pena foi aumentada para dezessete anos, seis meses e 26 dias em regime semiaberto. Ela já havia sido condenada em 2015 a doze anos de prisão, mas o Ministério Público Estadual recorreu solicitando aumento da pena. Em decisão favorável ao MP, a 10ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça que negou a apelação da defesa contra a condenação.

Moradora da Vila Mariana, a dona de casa era conhecida como protetora de animais.O caso foi descoberto pela ONG Adote um Gatinho, que desconfiou da rapidez com a qual ela achava um lar para os cães e gatos. Um detetive particular contratado pela ONG flagrou a moradora deixando vários sacos de lixo em frente à própria casa. Ao abri-lo o homem se deparou com os animais mortos.

Dalva chegou a ser detida logo em seguida, em janeiro daquele ano, mas acabou liberada e pôde responder ao crime em liberdade. Na época, ela afirmou que havia sacrificado seis deles por estarem doentes, mas disse não saber de onde vieram os outros. 

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