O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região concedeu nesta quarta (26) liminar que limita paralisação marcada para na sexta, dia de greve geral contra as reformas trabalhistas e da Previdência. O sistema deverá manter a 80% da frota em funcionamento nos horários de pico e 60% ao longo do dia.
O desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto atendeu parcialmente os pedidos do Metrô, que exigia que 100% dos funcionários atuassem nos horários de maior fluxo e 70% nos demais horários. Segundo o texto, esses limites impedem que os trabalhadores tenham direito de protestar contra a tramitação dos projetos no Congresso.
Caso descumpra a decisão, as centrais sindicais deverão pagar multa de 100 000 reais. Se a greve persistir por mais dias, será aplicada multa diária no valor de 500 000 reais.
Várias categorias profissionais confirmaram adesão ao protesto contra as reformas propostas pelo governo Temer. Bancários, professores, servidores municipais, metroviários, motoristas de ônibus, pilotos e comissários de voo irão interromper as atividades em São Paulo. Clique aqui para saber quais serviços deixarão de funcionar.