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Justiça condena homens que tatuaram testa de jovem no ABC

Presos desde o ano passado, tatuador e vizinho publicaram no Facebook um vídeo no qual escreviam "eu sou ladrão e vacilão" à força no adolescente

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 fev 2018, 17h07
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  • A Justiça de São Paulo condenou os dois homens que tatuaram à força um adolescente de 17 anos em São Bernardo do Campo. Ambos estão presos desde junho do ano passado sob acusação de tortura.

    O tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis e Ronildo Moreira de Araújo, vizinho do rapaz, publicaram no Facebook um vídeo no qual escreviam “eu sou ladrão e vacilão” na testa dele. Em depoimento, disseram que a ação era punição a uma suposta tentativa de furtar uma bicicleta. À época, o menor estava desaparecido há dez dias.

    Carvalho recebeu pena de três anos, quatro meses e quinze dias, em regime inicial semiaberto, por lesão corporal gravíssima e constrangimento ilegal. Já Araújo, vizinho do menor, deve cumprir três anos e seis meses em regime inicial fechado pelos menos crimes.

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    (Reprodução/Youtube/Veja SP)

    A decisão foi proferida na sexta (16) pela 5.ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo. Os réus não podem mais recorrer.

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