Justiça autoriza destruição de 100 mil garrafas de bebida na capital
Recipientes foram apreendidos em um galpão clandestino que operava como uma empresa de recicláveis
Nesta quarta-feira (8), a Justiça autorizou a destruição imediata de 100 mil garrafas de bebida vazias apreendidas pela Polícia Civil no inquérito que apura os responsáveis pela adulteração de bebidas com metanol.
Segundo o juiz Lucas Bannwart Pereira, que autorizou o processo, os recipientes fora encontrados em um galpão clandestino na Vila Formosa, zona leste da capital, que operava como uma empresa de recicláveis e vendia garrafas vazias para serem reaproveitadas.
O local, no entanto, não contava com controle sanitário, de origem ou de destinação, além de não realizar procedimentos de higienização.
“Considerando o potencial lesivo da mercadoria apreendida, porquanto não passam por qualquer tratamento sanitário, higienização, limpeza, etc., segundo o próprio proprietário, a manutenção das referidas mercadorias, por si só, representa potencial e concreto risco a um sem número de pessoas que podem ser expostas a eventuais substâncias presentes nestes vasilhames”, afirmou Bannwart Pereira.
Balanço das apreensões
Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão nas cidades de Osasco, Americana e Sumaré, em São Paulo, e Poços de Caldas, em Minas Gerais, uma mulher foi indiciada e foram apreendidas 3.050 garrafas de bebidas adulteradas, 316 mil rótulos falsificados, além de diversos insumos utilizados no envase e na falsificação dos produtos.
Desde que foi criada a força-tarefa para investigar e combater a venda de bebidas alcoólicas falsificadas, já foram apreendidas 16 mil garrafas, com 20 pessoas presas.





