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OLÁ,

Jovem é morto por policial na Zona Norte e revolta vizinhos

PM diz que tiro foi acidental e soldado foi preso por homicídio culposo, quando não há intenção de matar

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h30 - Publicado em 28 out 2013, 10h45

A morte do jovem Douglas Rodrigues de 17 anos motivou a revolta dos moradores da Vila Medeiros, na Zona Norte, onde o rapaz morava. O crime aconteceu na noite desse domingo (27). Por duas horas e meia, os vizinhos protestaram, queimaram três ônibus, um carro e quebraram agências bancárias. O rapaz levou um tiro no peito. Segundo o policial que o atingiu, foi acidental.

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Na tarde de domingo, a polícia foi chamada para uma ocorrência de perturbação do sossego na Rua Bacurizinho. Douglas e seu irmão de 13 anos passavam na frente de um bar quando o rapaz foi atingido. Segundo a PM, ao sair do carro para fazer a abordagem houve um disparo acidental.

Em entrevista ao Bom Dia SP, no entanto, o irmão da vítima, que não quis se identificar, afirmou que o policial atirou de dentro da viatura. Segundo a mãe do rapaz, Rossana de Souza, também ao telejornal,  o rapaz chegou a perguntar para o policial “por que o senhor atirou em mim?”. Douglas foi levado ao hospital do Jaçanã, mas não resistiu.

O policial que efetuou o disparo foi autuado em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e responderá a processo criminal. O fato gerou a revolta dos vizinhos, que saíram as ruas para protestar.

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