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João Doria sobre Paraisópolis: “O comportamento da PM não muda”

Em coletiva de imprensa, governador falou sobre a operação da Polícia Militar na favela paulistana

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
2 dez 2019, 19h29
João Doria: se necessário, quarentena será prorrogada (Divulgação/Divulgação)
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João Doria (PSDB) falou sobre as nove mortes que ocorreram em Paraisópolis no final de semana. Em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (2), o governador comentou a ação da Polícia Militar no baile funk, que reuniu cerca de 5 000 pessoas.

“Queria transmitir minha solidariedade às famílias destas nove pessoas que foram vítimas deste triste incidente ocorrido na comunidade de Paraisópolis”, começou o governador.

Quando questionado sobre a ação dos agentes e as denúncias de agressões policiais, Doria afirmou que “os procedimentos e o comportamento da PM não muda“. “A ação da polícia de São Paulo é uma ação bem planejada, preparada, orientada. É a polícia mais bem treinada do país. E segue o protocolo rigorosamente.”

Na madrugada de sábado (30) para domingo (1º), a PM afirmou que perseguia suspeitos que efetuaram disparos com arma de fogo contra viaturas. Os homens teriam entrado na área do baile funk. As vítimas foram pisoteadas após o início de um corre-corre, que, segundo a corporação, ocorreu depois de um tiro ser disparado no meio da multidão.

“A letalidade não foi provada pela ação da Polícia Militar, e sim por bandidos que invadiram a área onde estava ocorrendo o baile funk”, finalizou Doria.

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Pancadões – Os pancadões chegam a reunir milhares de pessoas em Paraisópolis. Vários ônibus de excursão, de todas as partes da Grande São Paulo, costumam parar por ali nesses dias. “Faz duas semanas que a polícia intensificou as ações aqui em Paraisópolis. Desde então temos visto vários relatos de agressão”, disse um morador, que preferiu não se identificar.

Um vídeo supostamente gravado no local mostra dois homens rendidos sendo agredidos por policiais.

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