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João de Deus: relatos de cura

As histórias de pessoas que se submeteram às cirurgias do médium

Por João Batista Jr.
Atualizado em 1 jun 2017, 17h15 - Publicado em 30 ago 2014, 00h00
Capa Ed. 2389 - João de Deus - Meg de Melo
Capa Ed. 2389 - João de Deus - Meg de Melo (Mário Rodrigues/)
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Entre os cerca de 5 000 visitantes que frequentam semanalmente a Casa Dom Inácio de Loyola, centro onde atua o médium João de Deus, em Abadiânia, Goiás, muitos se consideram vitoriosos no tratamento de suas doenças. Confira alguns dos depoimentos.

+ João de Deus: o médium do povo (e dos poderosos)

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A mesma fé, motivos diferentes

As razões que levaram pai e filha até Abadiânia são distintas. Ricardo Lerner, 66 anos, vice-presidente da Fiesp, luta contra um câncer de próstata. Carolina Lerner Cabral Barbosa, 36, sonhava em ter seu primeiro filho. Ambos têm muito a comemorar. Após quatro fertilizações, Carolina está grávida de seis meses. Espera um menino, que será batizado de Augusto. Trata-se de uma homenagem. Quando deu os passes para ela engravidar, João de Deus tinha incorporado o médico Augusto de Almeida. “Tudo o que recebemos é por nosso merecimento”, diz Carolina. Seu pai está em tratamento de uma recidiva de um câncer de próstata. “Meu tumor deu metástase, então não tem cura”, diz. “No entanto, desde que vim aqui, meu PCA (o marcador sanguíneo da doença) diminuiu.” Lerner também faz tratamento com o renomado oncologista Sergio Simon. “Ele vai saber por essa reportagem que frequento o centro”, brinca.

Quinze cirurgias espirituais

A dona de casa Meg de Melo, de 48 anos, ficou sem fôlego com a rasteira que o destino lhe deu. Em maio de 2007, uma hora depois de deixar seu filho de 5 anos no colégio, uma professora ligou dizendo que o garoto não conseguia enxergar. “Eu fiquei atordoada, pouco antes ele estava perfeito”, lembra. Após enviar os exames do menino aos Estados Unidos, veio o diagnóstico: doença de Krabbe (uma síndrome degenerativa do cérebro), com o risco de evoluir para óbito. Meg, então, seguiu os conselhos de uma amiga e três meses depois foi para Abadiânia. E lá ficou desde então. “Vim com o marido, o filho e nossa babá, a Fátima.” Hoje, Nuno tem 13 anos. Embora não se locomova, o adolescente está lúcido. “Nuno segue o tratamento convencional e já fez mais de quinze cirurgias espirituais.” Como gratidão, Meg faz doações de muletas e cadeiras de rodas.

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+ VÍDEO: Conheça onde os pacientes de João de Deus são atendidos

+ Famosos atendidos por João de Deus

Capa Ed. 2389 - João de Deus - Brigitte Kammerer
Capa Ed. 2389 – João de Deus – Brigitte Kammerer ()

Deus é maior do que as religiões

“Eu me sinto como um livro em branco cujas páginas estão sendo impressas aqui neste lugar.” É assim que a empresária Brigitte Kammerer, de 51 anos, se descreve ao pisar no centro de João de Deus, em Abadiânia. Ela visitou o local após passar por um tratamento de quimioterapia, que culminou na retirada do ovário e do útero no Hospital Albert Einstein. “Uma amiga e meu pai falaram daqui, então quis vir conhecer”, diz ela, diagnosticada com câncer em janeiro deste ano. Brigitte fez a cirurgia espiritual sem corte e recebeu a indicação de tomar o remédio de passiflora produzido pela farmácia local. “A entidade pediu para eu voltar em até sessenta dias.” Nascida em família protestante, Brigitte diz ter fé na cura: “Deus é maior do que qualquer religião”.

Capa Ed. 2389 - João de Deus - Raphael Levy
Capa Ed. 2389 – João de Deus – Raphael Levy ()
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Adepto da água fluidificada

Judeu praticante e morador do Jardim Paulista, Raphael Levy, de 53 anos, começou a frequentar Abadiânia em 2007. Na época, padecia de uma dor nas costas — um dos sintomas de sua esclerose múltipla, que já o tinha feito perder a visão do olho direito. “Desde que comecei a vir, minha doença estagnou”, comemora. Ele tem o hábito de retornar ao local a cada quatro meses, quando faz cirurgia espiritual e compra uma média de 200 litros da água abençoada por João de Deus. Contrata uma transportadora para levar o material até São Paulo. Dono da marca de surfe chamada Fico, Levy trabalha voluntariamente como tradutor dos visitantes franceses. “Passei a ser uma pessoa melhor e, em troca, minha saúde só melhorou.” Ao contrário de alguns pacientes que abdicam de bebida alcoólica, ele diz levar uma vida normal: “Deus me quer feliz, não preciso me penitenciar”.

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