Jardim Pantanal: prefeitura faz planos de mais de R$ 1 bi que inclui remoções e diques

Segundo administração, planos podem chegar a custar R$ 2 bilhões; região está há 4 dias embaixo d'água

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 fev 2025, 14h35
Jardim Pantanal está há 4 dias embaixo d'água
Jardim Pantanal está há 4 dias embaixo d'água (Redes sociais/Reprodução)
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Pelo quarto dia consecutivo as ruas e residências do Jardim Pantanal, na região leste de São Paulo, continuam embaixo d’água nesta terça-feira (4). Além de perderem móveis e eletrodomésticos, os moradores estão com a saúde ameaçada por doenças que podem ser transmitidas pela água possivelmente contaminada. A região que compõe o Jardim Pantanal fica na área da várzea do  rio Tietê.

Nesta terça, a prefeitura informou que avalia três alternativas para conter os alagamentos recorrentes no Jardim Pantanal. As propostas incluem obras de macrodrenagem, recuperação ambiental e a criação de parques alagáveis. Para isso, parte da população da região teria de ser removida para desapropriação da área alagada.

Segundo a prefeitura, os investimentos estimados variam entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões, dependendo da alternativa escolhida.

Entre as soluções apresentadas, está a construção de diques, reservatórios e canais para direcionamento da água das chuvas, além da implantação de infraestruturas para controle das inundações.

A primeira alternativa prevê a construção de um dique, sete reservatórios e um canal de 5,5 km, com a remoção de aproximadamente 484 famílias e a desapropriação de 250 mil m². O custo total dessa opção é estimado em cerca de R$ 1,02 bilhão.

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A segunda alternativa, segundo a prefeitura, inclui um sistema de canais e lagoas para armazenamento da água, além de intervenções integradas entre São Paulo e Guarulhos. O orçamento previsto para essa solução seria  aproximadamente cerca de de R$ 1 bilhão.

A terceira opção é a remoção de moradores – a prefeitura não informou quantos moradores seriam retirados, a região é habitada por aproximadamente 45 mil pessoas. Nessa proposta, seriam construídos conjuntos habitacionais e implantação de um parque alagável. Esse projeto tem custo estimado em R$ 1,91 bilhão, segundo a administração.

“As alternativas estão em análise pela administração municipal, que avalia a viabilidade técnica e financeira de cada proposta. O objetivo das intervenções é reduzir o impacto das enchentes na região, garantindo maior segurança à população e melhorias ambientais na área”, diz o comunicado da prefeitura.

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Por meio de outra nota sobre o problema no Jardim Pantanal, a prefeitura informou que está no bairro para distribuir alimentos, encaminhar pessoas para atendimento médico para a UPA do Jardim Helena, distribuir cartões emergenciais no valor de R$ 1 000, além de retirada de detritos dos córregos da região.

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