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OLÁ,

Irmãos belgas da música eletrônica encerram tour no Festival Kaballah

Transformado em super-heróis de quadrinhos, Dimitri Vegas & Like Mike desembarcam neste sábado na mega balada no Hopi Hari 

Por Redação Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 16h03 - Publicado em 3 Maio 2013, 18h51
Tomorrowland1-cover_dimitri vegas e like mike
Tomorrowland1-cover_dimitri vegas e like mike (Reprodução/)
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Duo revelação na última edição do Tomorrowland, maior festival de música eletrônica, que acontece na Bélgica, os irmãos Dimitri Vegas & Like Mike são uma das apresentenções aguardadas pelos fãs do gênero no Kaballah Circus, mega balada que ocupa o parque de diversões Hopi Hari com mais de 60 atrações neste fim de semana.

Nascidos na Grécia e criados na Bélgica, a mistura de house e progressive dos dois fez tanto sucesso no país que a organização do festival os transformou os heróis na história em quadrinhos oficial do evento. No enredo, Dimitri e Mike combatem os maus DJs que espalham músicas ruins pelo mundo. O quadrinho foi concebido por ninguém menos que Paul Jenkins, que já escreveu histórias de Homem Aranha e Wolverine.

Por aqui, o duo já provou seus poderes ao reunir 50 mil pessoas em oito apresentações na última turnê pelo país, no ano passado. Desta vez, eles passaram por Natal, Curitiba, Salvador, Rio de Janeiro e desembarcar neste sábado no Kaballah. VEJA SÃO PAULO.COM conversou com Dimitri, o primeiro da dupla a entrar para a música eletrônica.

Vocês dois se tornaram super-heróis nas mãos de Paul Jenkis durante o Tomorrowland. O que acharam? Eu sou o maior fã de quadrinho da música eletrônica. Então, ter uma HQ para chamar de minha é um sonho da vida. É muito legal me ver desenhado do mesmo jeito que o Homem Aranha foi.

Mas você realmente gosta de quadrinhos?  Eu amo HQ. Especialmente agora com o iPad. É como se eu fosse adolescente novamente. É o melhor jeito de passar as horas de voo. Eu consegui fazer o Mike ler também. Eu assino Homem Aranha desde os doze anos (hoje tenho quase 31). Estava com bastante dificuldade em aceitar este novo Super Spiderman. Era um dos fãs que estavam muito irritados com o Doctor Octupus [um dos maiores vilões da série] assumindo a história. Agora voltei a gostar. Dan Slott é um excelente escritor. Bem, vamos dizer que eu sou um fanático pela Marvel. Já com a DC Comics, eu fico com o Batman. Ah, e não posso esquecer: nós dois amamos The Walking Dead, já lemos todas as 108 edições que sairam. 

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Se fosse super-herói, qual poder gostaria de ter? Pergunta difícil… Mas acho que imortalidade. Depois disso, o que vier é lucro.

Vocês são estrelas no Tomorrowland. O que vocês mais gostam no festival? É muito mais do que um festival. É um estilo de vida. O mundo de sonhos para onde os adultos podem escapar. A atenção que os organizadores têm pelo evento é insana. E cada ano fica melhor, com todo mundo querendo descobrir qual será o tema da vez, o que a produção vai aprontar ou como serão os palcos. Ano passado, quando nós vimos que o palco principal seria uma grande biblioteca com livros gigantes sendo projetados em vídeos, os nossos queixos caíram. Eles realmente fazem o melhor festival no mundo. Não há outro que chegue perto de criar um clima tão mágico, em que qualquer um pode chegar e compartilhar o amor e a criatividade.

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Onde preferem tocar, em festivais ou lugares menores? Grandes festivais, com certeza. Palcos maiores definitivamente comportam melhor o nosso show. E mais, quando você tem 100 000 pessoas enlouquecendo pela sua apresentação, o sentimento é inacreditável. 

Vocês já estiveram aqui no Brasil antes. O que mais gostaram daqui? Aqui é um bom lugar, com um público ótimo. Vocês sabem como curtir a festa sem parar, e é isso que a gente mais gosta no país. E definitivamente o clima, bem melhor do que na Bélgica. Tem a comida também. A atmosfera aqui é tão contagiante e a energia dos clubes… Adoramos vir para cá.

Por onde gostam de passear quando estão por aqui? Búzios. Ficamos uns dias por lá e tivemos experiências tão boas que sempre voltamos.

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Como irmãos, vocês devem brigar bastante. O que fazem para manter a paz e continuar com o bom trabalho?  Temos nossas desavenças uma vez ou outra. Eu estaria mentindo se dissesse que não brigamos. Irmãos são assim. No entanto, basta gritar um com outro ou talvez até sair no soco e acabou. No segundo seguinte, esquecemos o motivo da discussão. Acredito que quem tem irmão ou irmã sabe do que eu estou falando. Não é possível se dar bem o tempo inteiro, trabalhando junto ou não.

O que vocês estão ouvindo neste momento? Estamos trabalhando em um disco e, por isso, não queremos sofrer nenhuma influência. Para nós, é muito importante ter nosso próprio som. Ter um estilo realmente novo, o qual as pessoas conseguem logo no início reconhecer “Dimitri Vegas & Like Mike”.

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