Templo se destaca pelo divertido ambiente com referências religiosas

Entre os endereços temáticos da cidade, encontram-se tributos ao futebol, caso do São Cristovão, na Vila Madalena; ao Rio de Janeiro, como o Pirajá, em Pinheiros; e até ao escritor Luis Fernando Verissimo, inspirador do Verissimo, no Brooklin. A mais nova casa nesse segmento chama-se Templo e faz do mundo das religiões o seu mote. Até a data em que abriu as portas foi pensada com esse foco: 13 de junho, dia de Santo Antônio. Ela ocupa um extenso galpão na Mooca, transformado numa divertida cerimônia ecumênica. Compõem o barroco cenário o teto forrado de fitas coloridas, muitas imagens de santos e dezesseis esculturas de fibra de vidro, algumas com quase 3 metros de altura, representando São Jorge, os gêmeos Cosme e Damião, Buda, Ganesh, anjos e orixás.

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Com apresentação criativa, na forma do folheto usado para acompanhar a missa, o cardápio tenta fugir do óbvio em algumas receitas, embora nem sempre os resultados sejam bons. O bolinho de rabada (R$ 22,00 dez unidades) não merece perdão: veio desconjuntado e insosso. Ponha mais fé no saboroso caldinho de piranha (R$ 9,90). Na hora de beber, devotos da cerveja encontram as nacionais Original, Serramalte (R$ 8,50 cada uma) e Bohemia Confraria (R$ 9,80) e só uma importada, a alemã Franziskaner (de trigo; R$ 16,00). Toda noite rola música ao vivo. Sobressai na programação Guga Stroeter & Heartbreakers, que anima o pedaço às sextas com ritmos brasileiros, salsa e jazz. Nas tardes de sábado, um grupo de samba embala a feijoada (R$ 56,80, cumbuca para duas pessoas). Neste domingo (7), a casa estreia um baile semanal de gafieira.

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