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Homem confessa incêndio à estátua de Borba Gato e é preso

Paulo Roberto, conhecido como Galo, afirmou que ato foi para "abrir debate" sobre o monumento

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 jul 2021, 15h26
O Borba Gato, em São Paulo: grupo ateia fogo em estátua do bandeirante
O Borba Gato, em São Paulo: grupo ateia fogo em estátua do bandeirante (Reprodução/Tiwtter/Veja SP)
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Paulo Roberto da Silva, conhecido como Galo, foi preso nesta quarta-feira (28). Ele admitiu ser um dos autores do incêndio à estátua de Borba Gato, caso que ocorreu no último final de semana, na Zona Sul da capital paulista.

O entregador de aplicativo se apresentou no 11º DP de Santo Amaro, voluntariamente, para prestar depoimento sobre o caso. Sua prisão temporária e a de sua esposa foi decretada e um mandato de busca e apreensão foi expedido. Nas redes sociais do homem, conhecido pelo ativismo entre os entregadores de aplicativos, foi divulgada uma nota sobre a prisão.

“A decisão que decretou a temporária saiu momentos após ele [Paulo] ter se apresentado. O mandado de busca e apreensão para a residência de Paulo havia sido expedido para o local errado e Paulo apresentou seu endereço correto, autorizando e possibilitando a entrada em sua residência para possíveis buscas”, diz o texto.

Outro jovem se apresentou na delegacia e assumiu também ter participado do ato: Danilo de Oliveira, mas não foi detido. “Para aqueles que dizem que a gente precisa ir por meios democráticos, o objetivo do ato foi abrir o debate. Agora, as pessoas decidem se elas querem uma estátua de 13 metros de altura de um genocida e abusador de mulheres”, disse ele, na nota, sobre a queima da estátua.

No texto, a defesa de Paulo afirma também que sua esposa, Gessica, “sequer estava presente no ato político e tem uma filha de 3 anos de idade com Paulo”.

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