Maria de Fátima Barbosa Greca, 63, pisou acidentalmente em uma cobra e foi picada no calcanhar no portão de casa no bairro Chácara das Tâmaras, em Itanhaém, litoral de São Paulo.
O animal era um filhote de serpente da espécie jararacuçu (Bothrops jararacussu). De acordo com Cesar Deivid Greca, 67, marido da vítima, a idosa chamou pelo nome do filho logo após a picada.
“Eu estava em casa com meu outro filho, quando ouvi o grito dela pedindo pelo meu filho David e falando ‘socorro’. Na hora, sai correndo. Foi quando vimos que ela tinha sido picada pela cobra, e que já tinha sofrido o primeiro AVC. Saímos correndo para levá-la ao hospital”, conta Cesar em entrevista ao G1.
Ainda segundo o marido, Maria sofreu dois AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais) por conta do veneno e está internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Ela foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento do Jardim Sabaúna, onde recebeu soro antibotrópico, para neutralizar o veneno.
De acordo com Danielle Greca, filha da vítima, a UPA e o Hospital Regional da cidade não separam pacientes com Covid-19 de outros casos. “É um descaso o que fizeram, tanto na UPA como no hospital. Estão recebendo pacientes com Covid-19. Então, as pessoas são colocadas na mesma ala. Minha mãe, que é hipertensa, não poderia ficar parada lá, deveria ter sido levada para uma UTI rapidamente”, disse.
A família conseguiu uma vaga no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, na última sexta-feira (19). Ela passou por uma cirurgia para retirar um coágulo na cabeça e segue internada.
+Assine a Vejinha a partir de 6,90