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Ministério Público investiga São Camilo por recusa de colocar DIU em paciente

Instituição não realiza procedimentos contraceptivos devido aos seus valores religiosos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 jan 2024, 18h00 - Publicado em 30 jan 2024, 13h57
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Unidade da Rede São Camilo em SP (Hospital São Camilo/Divulgação)
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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu um inquérito para investigar o Hospital São Camilo após a repercussão do caso de uma paciente que procurou a instituição para colocar o DIU (dispositivo intrauterino) e teve seu pedido negado. O médico em questão teria informado que o hospital, que é católico, não realiza esse tipo de procedimento devido aos seus valores religiosos.

“A negativa de realização de procedimentos contraceptivos pode representar ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana e pode acentuar indevidas exclusões sociais, na medida em que não assegura o direito à saúde e ao planejamento familiar”, diz o inquérito, assinado pelo promotor Denilson de Souza Freitas. A informação é da Folha.

O alvo da investigação é a Sociedade Beneficente São Camilo, que além de ser mantenedora de três hospitais particulares na capital paulista, possui aproximadamente 40 hospitais pelo país.

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