Hospital Israelita Albert Einstein inaugura nova sede na Zona Oeste
Localizado entre a Rua Apiacás e a Avenida Sumaré, o prédio de dez andares oferecerá serviços de cirurgia, medicina diagnóstica e pronto atendimento
Cerca de 13% dos pacientes do Hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, saem de sua casa em Perdizes ou Higienópolis para ser atendidos. Isso está para mudar, com a inauguração de mais um endereço — o sétimo que a rede mantém na Grande São Paulo e o primeiro na Zona Oeste da capital —, prevista para quarta (4). “Percebemos que só não recebemos mais gente por causa do trânsito e do deslocamento”, afirma Claudio Lottenberg, presidente do Einstein. “Por isso viemos para perto deles.” O local escolhido foi a esquina da Rua Apiacás com a Avenida Sumaré, num prédio de dez andares. Seus quase 20 000 metros quadrados abrigarão serviços de radioterapia, medicina diagnóstica e nuclear, quimioterapia, saúde da mulher, cardiologia, endoscopia, pronto atendimento e um centro cirúrgico para pequenas operações. A expectativa é que, no primeiro ano de funcionamento, o hospital atenda diariamente 200 pessoas.
A construção faz parte do projeto de expansão do Einstein, que inclui uma nova ala na unidade central, inaugurada em 2009, além da reforma da unidade Alphaville e da abertura de duas outras filiais ainda sem endereço definido. Serão investidos 520 milhões de reais até 2012. “Todos os novos edifícios seguem os princípios do Green Building Council, uma organização não governamental americana que criou padrões de arquitetura, engenharia e ambientação sustentáveis”, diz Antonio Carlos Cascão, diretor de engenharia do hospital. Toda a água da chuva que cair sobre o edifício de Perdizes será captada, filtrada e utilizada para regar plantas, lavar a garagem e em sistemas de refrigeração. Haverá um jardim instalado ao redor do heliponto. Vidros que retêm raios solares e paredes duplas na fachada estão entre as medidas aplicadas para garantir o isolamento térmico do prédio. Tais cuidados devem resultar numa economia de 30% de energia. “É nossa segunda sede mais completa, atrás apenas da do Morumbi”, afirma Lottenberg.