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Desabamento em Paraisópolis: homem se salvou com ajuda de serra

José Maria Ferreira, que trabalhava em sua oficina, conseguiu escapar dos escombros graças à ferramenta e apoio da equipe de resgate

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h22 - Publicado em 18 out 2021, 12h32
Imagem mostra Bombeiros tentando localizar vítimas em meio a escombros de sobrado
Desabamento em Paraisópolis: "tragédia anunciada" (Reprodução/Divulgação)
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Um sobrevivente do desabamento de um sobrado na favela de Paraisópolis se salvou graças a uma serra. A tragédia aconteceu no fim da tarde de sábado (16). Por volta das 18h, entre as ruas Tajubaquara e Hebert Spencer, a construção veio abaixo e deixou quatro feridos e um homem, de 55 anos de idade, morto.

José Maria Ferreira conseguiu escapar com vida. Em entrevista ao portal G1, ele explicou como conseguiu sair dos escombros. No momento do desastre, ele trabalhava na sua oficina.

“A laje desceu em cima da oficina, as coisas estavam descendo em cima da minha perna. Eu sentia que estava me apertando. Eles me emprestaram uma serra, aquelas serras saibre. Eu serrei o braço da cadeira que eu estava, conseguir acessar minha perna pra fora e aí eles cortaram o apoio da cadeira atrás, conseguiram me tirar”, diz Ferreira, que ainda contou com a ajuda do resgate.

O trabalhador ainda explicou que tudo aconteceu de uma maneira rápida e que, após o desabamento, ficou preso com outro colega. Ambos tiveram algumas escoriações e o amigo de Ferreira teve lesões nas pernas. Eles receberam atendimento médico e passam bem.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), esteve neste domingo (17) no local para uma reunião com moradores e lideranças da comunidade e foi cobrado por obras de urbanização.

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Líder comunitário de Paraisópolis, Gilson Rodrigues se pronunciou sobre o caso. De acordo com ele, o desabamento ocorreu na área do córrego Antonico, onde vivem cerca de 3 000 famílias em situação de risco. “Esse acontecimento é uma tragédia anunciada”, disse.

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