Avatar do usuário logado
OLÁ,

Homem que matou mãe com serrote em Osasco é condenado a 24 anos de cadeia

Edson Henrique da Silva começou a agredir a aposentada de 62 anos porque ela queria interná-lo em uma clínica de reabilitação

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 set 2019, 10h05
Polícia prendeu Edson Henrique da Silva em flagrante em 2016 (Reprodução/Veja SP)
Continua após publicidade

Um rapaz foi condenado a 24 de prisão por ter matado a própria mãe com um serrote na cidade de Osasco, na região de metropolitana de São Paulo.

Usuário de drogas, Edson Henrique da Silva começou a agredir a aposentada Carmelita Antônia da Silva, de 62 anos, porque ela queria interná-lo em uma clínica de reabilitação. O caso ocorreu no dia 26 de outubro de 2016, por volta das 13h.

Quando chegou a casa onde os dois moravam, a polícia encontrou o corpo de dona Carmelita em vias de ser esquartejado. Havia marcas dos golpes no tórax, braço e no pescoço.

Nos autos do processo, as testemunhas afirmaram que chegaram a ouvir a gritaria na casa. Alguns dos vizinhos relataram terem visto Silva sair de casa pouco depois da discussão com a mãe. “Ele estava arrumado, cheiroso e de roupa limpa”, disse uma vizinha.

Silva foi preso em flagrante pela Polícia Militar, a poucos metros do local onde matou a mãe.

Continua após a publicidade

Irmã do réu, Josiane da Silva admitiu à polícia que o rapaz batia na mãe pelo menos desde 2015. “Ele geralmente ficava transtornado e saía de casa. Ele batia nela com coisas que estavam na frente dele”, contou a mulher, que não mora na mesma casa que os dois.

Quando foi preso, Silva disse que já tinha passagem pela polícia por formação de quadrilha, porte de arma e tentativa de extorsão mediante sequestro.

Relator do processo, o desembargador Otávio de Almeida Toledo ressaltou no processo a brutalidade do crime. “A forma brutal com que o delito foi praticado e os relatos trazidos pela filha da genitora e pelas testemunhas revelam a personalidade negativa, agressiva, insensível e descontrolada do réu, que decidiu matar a mãe por não se conformar com sua intenção de interná-lo”, escreveu o magistrado.

Publicidade