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OLÁ,

‘Hipóteses para o Amor e a Verdade’ utiliza Twitter e celular em cena

Público pode comentar e interagir com o elenco do espetáculo, por meio de celulares e do microblog Twitter

Por Camila Taira
Atualizado em 5 dez 2016, 18h47 - Publicado em 26 Maio 2010, 16h44

Nada de avisos sobre ser proibido deixar o celular ligado, filmar o espetáculo ou, em casos de maior desobediência teatral, twittar comentários sobre a apresentação em tempo real. Na peça Hipóteses para o Amor e a Verdade, em cartaz até 20 de junho no Espaço Satyros Um, tudo isso é possível.

O espetáculo trata da busca de personagens solitárias por um amor real ou virtual, tendo como instrumentos as novas tecnologias, como a internet e o celular. No espetáculo, a plateia é convidada a enviar comentários sobre a peça via Twitter, filmar cenas e divulgá-las na rede, além de atender a chamadas telefônicas. “Queremos quebrar os conceitos tradicionais de teatro e mostrar que as novas tecnologias são muito bem-vindas”, afirma o diretor, Rodolfo Garcia Vázquez, que também é um dos autores.

Para o dramaturgo, o espetáculo é capaz de extrapolar o espaço físico do teatro e atingir, graças aos recursos tecnológicos, pessoas que nem estão ali, como na cena em que um ator entra em uma sala de bate-papo erótico e conversa com um internauta aleatoriamente.

Segundo Vázquez, desde a estreia, em 1º de maio, a peça está sendo prestigiada por um público heterogêneo. “Tem desde o nerd que sabe tudo de internet até o cara que não sabe nem ligar o viva-voz do celular”, conta o diretor.

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