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Greve no metrô deixa ônibus lotados, congestionamento e rodízio é suspenso

Metrô concordou em liberar as catracas, conforme reinvindicação do sindicato dos trabalhadores, mas estações seguem fechadas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 mar 2023, 11h50 - Publicado em 23 mar 2023, 09h16
Radial leste congestionamento greve metrô
Greve do metrô: Radial leste na altura da estação Belém (Clayton Freitas/Veja SP)
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A greve dos metroviários deflagrada nesta quinta-feira (23) suspendeu o funcionamento das Linhas 1 – Azul, 2 – Vermelha, 3 – Verde e  15 – Prata, deixou ônibus lotados e causou congestionamento na capital. O rodízio de veículos foi suspenso durante todo o dia.

De acordo com o Sindicato dos Metroviários, o Metrô aceitou o acordo para liberar as catracas e assim encerrar a greve, mas as portas das estações seguem fechadas. A normalização deve ocorrer por volta das 11h.

O sistema de trens da CPTM segue aberto, assim como as linhas de metrô 4 – Amarela e 5 – Lilás, operadas pelas empresas privadas ViaQuatro e pela ViaMobilidade. Mas quem chega destas linhas para fazer baldeação com as linhas de metrô paralisadas, se depara com as transferências fechadas.

greve metrô
Passageiros aguardam a abertura dos portões na estação Belém integrante da linha 3 vermelha do metrô (Clayton Freitas/Veja SP)

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as vias da Zona Sul têm 192 quilômetros de trânsito, e na Zona Leste a lentidão é de 161 quilômetros.

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O Metrô chegou a pedir ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT2) para fixar um quantitativo mínimo de funcionamento dos trens durante a greve, mas o tribunal negou, afirmando que a liberação das catracas, como foi proposto pelo sindicato, seria a melhor medida para afastar danos à população.

A greve foi deflagrada após os trabalhadores não chegarem a um acordo com o Metrô sobre o pagamento do abono e a revogação de demissões feitas em 2019.

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