Pelo quarto dia consecutivo, os metroviários da cidade permanecem em greve. Neste domingo (8) ocorre o julgamento que define se a paralisação das linhas é abusiva ou não. O sindicato, por meio de assembleia, se reuniu na última sexta (6) e decidiu manter a greve durante o fim de semana. A decisão veio após audiência de conciliação entre o sindicato dos metroviários e o Metrô, que acabou sem acordo. A categoria continuou pedindo mínimo de dois dígitos de reajuste salarial, além de revisão de benefícios. O Metrô, por sua vez, manteve sua oferta de 8,7% de aumento. Por conta disso, apenas 34 das 65 estações estão em funcionamento:
Linhas em operação:
Azul-1: entre Ana Rosa e Luz.
Verde-2: entre Ana Rosa e Vila Madalena.
Vermelha-3: entre Bresser-Mooca e Marechal Deodoro.
Amarela-4: trecho entre as estações Paulista e Faria Lima interditado para obras. Ônibus fazem o trajeto.
Lilás-5: todas em funcionamento.
VÍDEO: Funcionários e Metrô não entram em um acordo e a greve continua. Quem sofre com a situação é a população. Assista aqui.
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Confira como foi a situação dos metrôs na sexta (6):
21h – De acordo com o presidente do sindicato dos metroviários, Altino Melo dos Prazeres, se houver multa, eles pretendem recorrer e ver as medidas legais a serem tomadas, pois não consideram a ordem judicial justa.
20h35 – Metroviários decidem em assembleia que a greve deve continuar até domingo, quando sai a decisão por parte dos juízes, diante da ilegalidade do ato. Até lá, o sindicato pretende fazer outras reuniões. Uma delas, ocorre amanhã, às 16h, em frente à estação Tatuapé do metrô.
20h10 – “Pedimos a audiência de conciliação para tentar negociar na maior boa vontade de acabar com essa situação e a empresa manteve o que já tinha nos oferecido”, diz o presidente do sindicato dos metroviários, Altino Melo dos Prazeres, em assembleia.
19h45 – Acaba sem acordo a reunião de conciliação entre o Metrô e o sindicato.
19h20 – O desembargador Rafael Pugliese acaba de propôr ao Metrô uma ajuste salarial de 9% para os funcionários, diante dos 12,2 pedido pelos metroviários. Mesmo assim, ainda não há acordo.
18h10 – Lideranças do Metrô e sindicato dos metroviários estão neste momento em audiência de conciliação no TRT. Depois da audiência, os metroviários farão assembleia para decidir a manutenção da greve.
17h15 – Polícia cerca os manifestantes na Radial Leste e para a manifestação. PMs estão paramentado com escudo e capacete. Cresce o clima de tensão.
17h05 – Com o bloqueio da Radial Leste, sentido bairro, motos e carros invadem a calçada para acessar uma faixa reversível e tentar escapar do congestionamento.
17h – Metroviários começam caminhada pela Radial Leste. Eles seguem agora para a sede do sindicato, na Rua Serra do Japi.Lá, farão assembleia para decidir se continuar ou não a paralisação. Eles afirmam que a greve continua se o governo não oferecer pelo menos 10% de reajuste.
16h50 – Grevistas questionam falta de dinheiro para o reajuste salarial, dizendo que investimento foi usado na Copa do Mundo e que houve desvio de dinheiro na questão do cartel do Metrô. Estudantes da USp e da Unicamp comparecem ao ato dos metroviários.
16h32 – Metroviários estão reunidos em frente à estação Tatuapé e farão passeata pela Radial Leste até a sede do sindicato, também na Zona Leste. Em coro, cantam: “Governador, pode escolher, catacra livre só depende de você”.
15h05 – A cidade temagora 144 km de lentidão, segundo a CET. O corredor Bernardino de Campos, Domingos de Moraes e a avenida Jabaquara, no sentido bairro-centro, tem 4,6 quilômetros de congestionamento. A Marginal Pinheiros, sentido Interlagos-Castello Branco, registra 5,7 quilômetros.
13h33 – Uma fila de ônibus estacionados na Rua Sumidouro chama a atenção de quem passa na via. Muitos questionam os motoristas sobre uma nova manifestação. Entretanto, os coletivos seguem no local para transportar os torcedores que vão acompanhar o amistoso do Brasil contra Sérvia, no Morumbi, às 16h. Apesar da situação, a movimentação no Terminal Pinheiros é tranquila no momento.
12h44 – Um metroviário de 26 anos foi detido por desacato na manhã desta sexta-feira (6), após o confronto entre policiais militares e grevistas na Estação Ana Rosa. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o trabalhador tentou escapar. Ele foi levado para o 36º Departamento de Polícia, na Vila Mariana, mas já foi liberado.
12h31 – Os passageiros dos trens da CPTM são informados nos vagões que o acesso para a Estação Brás do Metrô está fechado. Entretanto, os usuários circulam tranquilamente no local, que opera normalmente.
12h21 – Grevistas que participaram de piquetes em diversas estações desde cedo se reúnem na região da Sé. Após o almoço, o grupo segue para a Estação Tatuapé. Às 16h, os manifestantes partem em passeata até a sede do sindicato, pela Radial Leste, onde fazem mais uma assembleia.
11h55 – Funcionários à paisana atuam nas estações do Metrô orientando os passageiros. Eles estão com o crachá, mas não utilizam o uniforme.
11h19 – O trânsito começou a melhorar em São Paulo. Entretanto, a situação ainda é complicada. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 228 quilômetros de congestionamento às 11h. Com a chuva e a greve no Metrô, a cidade bateu recorde de lentidão para o período da manhã, com 239 quilômetros às 10h. Para o período, a média é de 75 a 105 quilômetros. No momento, as piores vias são: Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, da Rodovia Castelo Branco até a Ponte Ary Torres; Marginal Tietê, sentido Rodovia Castelo Branco, da Ponte Aricanduva até a Rua Massinet Sorcinelli; e Radial Leste, sentido centro, da Praça Divinolândia até o Viaduto Pires do Rio.
11h07 – Manifestantes da Força Sindical protestam na Avenida Paulista, na pista sentido Consolação. O grupo ocupa as duas faixas da direita. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) recomenda que os motoristas evitem a região.
11h01 – Na Sé, 32 homens da Polícia Militar estão dentro da estação para garantir o funcionamento. Com o reforço no policiamento, nenhum problema foi registrado até o momento. O movimento é tranquilo nas plataformas.
10h35 – Às 10h, São Paulo bateu novo recorde de congestionamento para o período da manhã. A Companhia de Engenharia de Tráfego registrou 239 quilômetros de lentidão. Para o período, a média é de 75 a 105 quilômetros. As piores vias são: Marginal Pinheiros, sentido Rodovia Castelo Branco, da Ponte Interlagos até a Rua Quintana; Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, da Rodovia Castelo Branco até a Ponte Ary Torres; Marginal Tietê, sentido Rodovia Castelo Branco, da Ponte Aricanduva até a Rua Massinet Sorcinelli; e Radial Leste, sentido centro, da Praça Divinolândia até o Viaduto Pires do Rio.
10h23 – Situação complicada para os paulistanos que estão no Jabaquara. Metrô fechado, falta de táxis e ônibus lotado. Muitos passageiros que chegam ao local desistem de seguir viagem e retornam para suas casas, em regiões como Diadema e Taboão da Serra.
10h02 – Mais três estações foram abertas, informou o Metrô Com isso, o funcionamento é parcial nas seguintes linhas: Azul-1, entre Ana Rosa e Luz; Verde-2, entre Ana Rosa e Vila Madalena; Vermelha-3, entre Bresser-Mooca e Marechal Deodoro. As linhas Amarela-4 e Lilás-5 operam normalmente.
9h44 – Movimento intenso na Estação Brás do Metrô, mas sem muitas complicações para os usuários. O tempo de espera é de até oito minutos para embarcar.
9h26 – Com chuva e greve no Metrô, São Paulo bateu novo recorde de lentidão para o período da manhã. Às 9h, a Companhia de Engenharia de Tráfego registrou 214 quilômetros de vias congestionadas, acima da média para o horário, que costuma ficar entre 74 e 108 quilômetros. O recorde anterior havia sido registrado na manhã de ontem, com 209 quilômetros de lentidão às 9h30. As piores vias no momento são: Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, da Rodovia Castelo Branco até a Ponte Ary Torres; Marginal Tietê, sentido Rodovia Castelo Branco, da Avenida Aricanduva até a Rua Massinet Sorcinelli; e Radial Leste, sentido centro, da Praça Divinolândia até o Viaduto Pires do Rio.
8h57 – Após confronto entre policiais e grevistas mais cedo, onde a PM utilizou bombas de efeito moral, a Estação Ana Rosa está em operação. No momento, o funcionamento é parcial nas seguintes linhas: Azul-1, entre Ana Rosa e Luz; Verde-2, entre Ana Rosa e Clínicas; Vermelha-3, entre Bresser-Mooca e Santa Cecília. As linhas Amarela-4 e Lilás-5 operam normalmente.
8h42 – Chuva forte e pontos de ônibus lotados na cidade por causa da greve do Metrô. Na imagem, circular da linha 7281 Lapa – Praça Ramos de Azevedo.
8h23 – Com a estação fechada, os perueiros irregulares aproveitam a situação. No Jabaquara, eles cobram 3 reais para levar os passageiros até o Paraíso.
8h18 – A cidade registrou 133 quilômetros de vias congestionadas às 8 horas. O movimento é acima da média para o horário, que costuma apresentar entre 55 e 83 quilômetros de lentidão. As principais vias congestionadas são: Marginal Tietê, sentido Rodovia Castelo Branco; Radial Leste, sentido centro, da Praça Divinolândia até o Viaduto Pires do Rio; e Marginal Pinheiros, sentido Interlagos.
8h – Policiais militares usaram bombas de efeito moral contra os grevistas na Estação Ana Rosa do Metrô.
7h59 – Policiais reforçam a segurança na Estação Corinthians-Itaquera do Metrô, que continua fechada. No momento, os usuários conseguem embarcar com facilidade nos trens da CPMT.
7h36 – Os grevistas começaram a abrir algumas estações do Metrô. No momento, o funcionamento é parcial nas seguintes linhas: Azul-1, entre Paraíso e Luz; Verde-2, entre Paraíso e Clínicas; Vermelha-3, entre Bresser-Mooca e Santa Cecília. As linhas Amarela-4 e Lilás-5 funcionam normalmente.
7h32 – Os grevistas começaram a abrir algumas estações do Metrô. No momento, o funcionamento é parcial nas seguintes linhas: Azul-1, entre Paraíso e Luz; Verde-2, entre Paraíso e Clínicas. A linha Vermelha-3 continua fechada. Já as linhas Amarela-4 e Lilás-5 funcionam normalmente.
7h27 – A Estação Itaquera acabou de ser aberta. Agora, os passageiros conseguem embarcar nos trens da CPTM. Entretanto, o Metrô continua fechado.
7h25 – Em Itaquera, funcionário avisa aos usuários que a estação está fechada por causa da greve. Revoltados, os passageiros protestam contra a situação e gritam: “Queremos trabalhar, queremos trabalhar”. Muitos retornam para casa.
7h16 – A estagiária de um escritório de construção Thuany Alvarenga, de 23 anos, saiu de casa às 5h em Diadema, na Região metropolitana, e às 7h continua sem conseguir entrar no ônibus na Estação Jabaquara. “Está muito lotado, é impossível. Não vou me arriscar”. Ela mora na região Sul, trabalha na Zona Oeste, em Pinheiros, e estuda na Zona Leste. Ontem trabalhou de casa por causa da greve e perdeu prova na faculdade. “Hoje minha chefe pediu para tentar chegar, mas não sei se vai ser possível”.
7h05 – Os passageiros encontram muita dificuldade para embarcar nos ônibus no Jabaquara. Os pontos estão lotados.
7h – As linhas Azul-1, Verde-2 e Vermelha-3 permanecem fechadas na manhã desta sexta-feira (6), segundo o Metrô. Grevistas impedem o início das operações. Já as linhas Amarela-4 e Lilás-5 funcionam normalmente.
6h45 – Em Itaquera, todas as entradas da estação estão fechadas. Fiscais da SPTrans auxiliam os usuários no embarque nos ônibus. Apesar do grande movimento, a situação é tranquila no momento.
6h36 – As linhas Amarela-4 e Lilás-5 funcionam normalmente nesta sexta-feira (6). Os grevistas impediram a abertura das outras linhas no início da manhã.
6h20 – Assim como aconteceu na quinta-feira (5), os pontos de ônibus na Vila Madalena estão com grande movimento nesta sexta-feira (6).
6h17 – Os metroviários atrasaram a abertura de algumas estão nesta sexta-feira (6). Com isso, os usuários já encontram dificuldades para embarcar.
6h15 – Por causa da greve, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu o rodízio de veículos nesta sexta-feira (6). O trânsito na cidade já está intenso. São Paulo registra 51 quilômetros de lentidão no momento, dos 868 quilômetros monitorados.