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Professores da USP mantêm paralisação até próxima terça (10)

Associação de docentes decidiu seguir com apoio aos alunos grevistas, que irão realizar assembleia na próxima segunda (9)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 out 2023, 21h57
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Alunos na reitoria da Cidade Universitária, no Butantã, durante a primeira semana de greve (Rovena Rosa/EBC/Reprodução)
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A Associação de Docentes da Universidade de São Paulo (ADUSP) decidiu manter a paralisação em assembleia nesta quinta-feira (5). Os membro da ADUSP optaram por apoiar os estudantes grevistas até a próxima terça-feira (10), quando será feita nova reunião.

Os alunos da universidade marcaram assembleia para a próxima segunda-feira (9), quando vão votar pelo status da greve que teve início no dia 21 de setembro. Na quarta-feira (4), a reitoria da USP se reuniu com o Diretório Central dos Estudantes (DCE Livre) e fez uma proposta para a contratação de 148 professores temporários em até 45 dias.

De acordo com a ADUSP, que se juntou aos estudantes na paralisação no dia 27 de setembro, os docentes seguirão a decisão do corpo estudantil.

Os estudantes grevistas pedem pelo retorno do gatilho automático de contratação de professores, que impõe reposição imediata mediante aposentadoria ou exoneração. Outra reivindicação é o reajuste do auxílio de permanência estudantil, atualmente no valor de 800 reais, para 100% do salário mínimo estadual paulista.

De acordo com levantamento da ADUSP, a universidade perdeu 17,5% do corpo docente de 2014 a agosto de 2023, o equivalente a 1.042 professores, enquanto o número de alunos cresceu 32% entre 2002 e 2022.

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Também nesta quinta, os alunos realizaram um ato na Avenida Paulista, em frente ao Masp. Em seguida, a manifestação se encaminhou para a Praça Roosevelt, na República.

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