O secretário de Estado da Saúde, David Uip, anunciou nesta segunda (7), ao lado do governador Geraldo Alckmim, os planos para diagnosticar e combater o vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, e associado pelo Ministério da Saúde ao surto de microcefalia no Nordeste do país.
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A principal medida serão os testes confirmatórios para o zika oferecidos por meio do Instituto Adolf Lutz. Um exame de sorologia permite detectar anticorpos no sangue dos pacientes mesmo após a fase mais forte da infecção, e estará disponível para todos os casos suspeitos.
Os kits para realização dos testes, que já são usados para casos de dengue, só devem estar disponíveis a partir de 2016. Para os resultados positivos, a secretaria promete exames morfológicos e acompanhamento, além de ajuda psicológica para os casos de microcefalia ligados ao zika. Na lista de favorecidos entram gestantes, pessoas com os sintomas (febre, dor no corpo e manchas vermelhas na pele), e nos bancos de sangue e centros de transplantes de órgãos do estado, mesmo que as formas de transmissão do vírus zika ainda não estejam completamente comprovadas.
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Também foi anunciada a implantação de uma rede de detecção precoce da circulação do vírus em São Paulo. Testes de RT-PCR (Reação em Cadeia da Polimerase, com Transcriptase Reserva em Tempo areal) monitoram o zika em diferentes regiões. Para combater o mosquito Aedes Aegypti, o governo reúne doze secretarias como as de Segurança Pública, Fazenda e Ciência e Tecnologia, além da PM e da Defesa Civil. Com um aumento de 50 milhões de reais para um chamado “fundo estadual para enfrentamento de arboviroses”, o trabalho será de vistoria de locais que possam ter criadouros do transmissor. Não foi descartada a possibilidade de integrar o Exército ao comitê.
Segundo a secretaria, o número de casos de microcefalia em São Paulo está dentro do normal em comparação aos últimos anos. Já sobre o vírus zika foram confirmados dois casos no interior do estado.