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Grávida dá à luz a menina dentro da estação República do metrô

Parto foi realizado por agente de segurança. Mãe e filha foram levadas para Santa Casa e passam bem

Por Redação VEJASÃOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 14h16 - Publicado em 18 jul 2014, 13h21
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  • A grávida Maria José da Silva, de 37 anos, tentava chegar a uma maternidade em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, na noite desta quinta-feira (17) para o parto de seu terceiro filho quando começou a passar mal. Acompanhada do marido, saiu do vagão do metrô na República e logo foi auxiliada por funcionários da estação, que a levaram para um canto. Poucos minutos depois, a filha Kaiane estava em seu colo, saudável e com 2,640 quilos. 

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    O parto de emergência foi realizado pela agente de segurança Flávia Souza, que acreditava que aquele seria um dia normal no trabalho. “A rotina aqui é bem corrida, acontece muita coisa diferente, mas isso eu nunca esperava. Quando vi a mãe, já disse: vai ter que ser aqui mesmo. Em menos de um minuto a bebê nasceu.” Em todas as estações há um “kit parto”, com grampos para colocar no cordão umbilical, panos, gaze, tesoura, pulseirinha de identificação e até manta. Os funcionários também passam frequentemente por treinamentos no Hospital das Clínicas que incluem instruções para o caso de nascimentos.

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    De acordo com Flávia, o que mais lhe preocupava era o pai, que estava extremamente nervoso. “Assim que nasceu, ela já chorou, limpei e dei no colo da mãe. Quando o pai viu que a bebê estava bem, me agradeceu e falou que se não fosse a gente, não saberia o que fazer.” O casal já tinha ido a um hospital em Franco da Rocha, que estava em greve e tentava chegar a outra unidade, em São Mateus. Depois, mãe e filha foram levadas para a Santa Casa, em Santa Cecília. Segundo o hospital, as duas deram entrada às 21h40, continuam internadas e passam bem.

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    A segurança Flávia e outros funcionários do Metrô acompanharam as duas até o hospital para garantir que tudo estivesse bem. Na manhã desta sexta-feira (18), colegas de Flávia brincavam com ela, dizendo que deveria ser madrinha da menina. “É bom ser conhecida assim, por trazer uma vida ao mundo”, disse.

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