Cinco representantes de hospitais e clinicas onde o técnico em radiologia Manuel Ávila trabalhou em Sorocaba foram intimados para prestar depoimento na Polícia Civil. Eles devem comparecer na delegacia até o final desta semana.
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Preso na última sexta-feira (8), Ávila é suspeito de filmar com câmeras escondidas por 10 anos pacientes trocando nas unidades de saúde onde atuou. A polícia investiga também se ele participava de alguma rede de pedofilia ou se vendida e publicava na internet as imagens.
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Responsável pelo caso, a delegada Ana Luíza Salomone, da Delegacia da Mulher da cidade, disse que a investigação tenta identificar se Ávila agia sozinho ou se contava com a ajuda de outras pessoas. “Tudo é possível. Não descartamos nenhuma hipótese. Vamos agora falar com os responsáveis pelas clínicas onde ele trabalhava.”
Caso
Ávila foi preso na última sexta-feira (8) em Sorocaba. Durante dez anos, Ávila supostamente gravava as imagens e guardava o material em um cômodo secreto em sua casa. De acordo com a delegada, a investigação teve início em janeiro como uma denúncia de violência doméstica.
“Depois, em contato com a ex-mulher dele, conseguimos esse material em junho. Ela encontrou e nos passou. Têm imagens de crianças e adolescente, mas a maioria é de mulheres.”
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Ana Luíza afirma que Ávila colocava as câmeras em diversos lugares nas salas onde os exames eram realizados. “Centenas de mulheres foram gravadas.” De acordo com ela, a polícia apreendeu uma grande quantidade de fitas, CDs, DVDs e HDs externos.