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Ouça o hino da Prevent Sênior que médicos seriam obrigados a entoar

Operadora diz que canção era "uma brincadeira"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h29 - Publicado em 29 set 2021, 13h05
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  • A advogada Bruna Morato disse durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI da Covid, que a Prevent Sênior obrigava seus funcionários a cantar o hino da operadora com a mão no peito. A revelação foi feita na última terça-feira (28).

    Bruna se dispôs a ajudar doze médicos que trabalharam na Prevent Sênior a elaborar um dossiê de denúncias contra a empresa. Em relação ao hino, ele foi usado entre os anos de 2015 e 2017, durante eventos.

    “A Prevent Senior tem uma política um tanto diferente. Há descrição de que nos anos de 2015, 2016 e 2017 ela, em alguns eventos, propagava um hino, que era o Hino dos Guardiões, e que esses médicos eram obrigados a cantar o hino com a mão no peito”, explicou, durante o depoimento. Confira a letra abaixo e o áudio.

    Nascemos para trilhar
    Um caminho a desbravar
    Nascemos para viver
    De lutas até morrer

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    E juntos nós estaremos
    E juntos nós venceremos
    Com espadas e com canhões

    Nós somos os guardiões
    Nós somos os guardiões
    Nós somos os guardiões
    Nós somos os guardiões

    A Prevent Sênior diz que “o hino era muito mais uma brincadeira. Os médicos nunca foram obrigados a cantar. Os guardiões eram um programa em que cada pessoa, e não só médicos, tutelavam os pacientes, resolvendo problemas burocráticos. Eram quase como um gerente de relacionamento”.

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    A operadora também é acusada de ocultar mortes de pacientes de Covid-19. Ela nega.

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