Grande SP tem queda histórica no número de viagens de metrô e ônibus, mostra pesquisa

Pela primeira vez desde o início do levantamento, houve uma redução no volume de deslocamentos de 15,1%

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 fev 2025, 12h57
Estação do Metrô de São Paulo
Funcionamento do Metrô: Linha 1-Azul tem operação diferenciada neste fim de semana (Governo de SP/Divulgação)
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A Pesquisa Origem e Destino 2023, divulgada pelo Metrô de São Paulo nesta terça-feira (11), mostra uma queda significativa no número de viagens diárias na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Pela primeira vez desde o início do levantamento, houve uma redução no volume de deslocamentos: de 42 milhões em 2017 para 35,7 milhões em 2023, representando uma diminuição de 15,1%.

O estudo, realizado a cada dez anos, foi antecipado para entender os impactos da pandemia de Covid-19 na mobilidade urbana, segundo o metrô. Os dados apontam que a população tem se deslocado menos, refletindo mudanças no trabalho, no ensino e nos hábitos de transporte.

De acordo com o levantamento, o número de viagens de ônibus caiu de 8,3 milhões em 2017 para 5,6 milhões em 2023, que mostra uma retração de 31,9%. O metrô também registrou queda significativa, passando de 3,4 milhões para 2,7 milhões de viagens diárias, uma redução de 19,6%. Já os trens metropolitanos tiveram uma diminuição de 13,3% no mesmo período​.

O estudo aponta que durante a pandemia de Covid-19, 3,8 milhões de pessoas abandonaram um ou mais modos de transporte. O ônibus foi o mais afetado, com 37% dos passageiros deixando de utilizá-lo, seguido pelo metrô (31%) e trem (26%)​.

Enquanto isso, o transporte individual manteve-se praticamente estável, perdendo apenas 0,9% das viagens diárias. No entanto, houve um crescimento expressivo do uso de táxi por aplicativo (137%) e motocicletas (16%)

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A pesquisa também revelou que, apesar da queda nas viagens, a frota de carros particulares cresceu 21,5%, e a taxa de motorização aumentou 19,8%.

Outro dado relevante foi o aumento de 11,7% no número de empregos, sugerindo que a recuperação econômica pós-pandemia tem impulsionado mudanças nos padrões de deslocamento na região pesquisada.

De acordo com a pesquisa, as informações coletadas vão auxiliar no planejamento urbano e de transportes na Grande São Paulo, servindo como base para políticas públicas e investimentos no setor.

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