A VEJASÃOPAULO.COM perguntou e os leitores escolheram: a obra de Daniel Melim, na Avenida Prestes Maia, é o grafite que mais representa São Paulo. Com 40% dos votos dos internautas, o artista bateu outros nomes significativos como Osgêmeos (23%), Nunca (23%), Minhau (9%) e Speto (3%).
Para a difícil tarefa de selecionar uma lista com cinco obras, contamos com a ajuda de três especialistas na área. Baixo Ribeiro é fundador e presidente da galeria Choque Cultural, especializada em arte urbana. Marcelo Mesquita é diretor de Cidade Cinza, documentário que acompanhou um grupo de grafiteiros (entre eles Osgêmeos, Nunca e Nina Pandolfo) que enfrentou a prefeitura e sua prática de apagar as obras. O filme estreou do festival É Tudo Verdade e agora um crowdfunding é realizado para que ele chegue a mais salas de cinema. Por fim, participou também o sociólogo Sérgio Franco, que foi curador da polêmica pixação na Bienal de Berlim do ano passado.
A obra de Melim, que ocupa uma empena de 25 x 30 metros na Luz, foi uma das primeiras na cidade a utilizar patrocínio de empresas por meio da Lei Cidade Limpa. O mural foi pago pela KLM, que bancou também o aluguel do espaço por um ano e meio. Em troca, a empresa pode fazer publicidade no local.
No ano passado, no entanto, por pouco o mural não foi apagado. Como o aluguel estava vencido, os donos do edifício ameaçavam passar tinta em cima da obra. Melim foi atrás de um financiamento colaborativo, arrecadou R$ 26 mil e garantiu uma sobrevida de mais um ano.
Festival gastronômico Smorgasburg chega a quarta edição na cidade
Antonio Fagundes e Christiane Torloni se reencontram em peça ‘Dois de Nós’
Circuito Comer & Beber: restaurantes servem menus harmonizados com cerveja
Dois festivais de dança se unem com programação gratuita na Paulista
